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28 fevereiro 2013

Sopa de Tomate e Lentilhas

Por sugestão da @ladu no twitter, juntando a curiosidade que a @SandraGaspar tem tido com as lentilhas, e as dúvidas sobre pratos vegan do Vasco M., tentando recorrer à minha memória visual (tinha comido uma sopa destas à uns 2 anos), fiz ontem esta sopa de tomate e lentilhas. 
As lentilhas são sementes secas com um sabor muito forte. As mais comuns são estas as que usei, as castanhas, que depois de cozidas ficam com a forma original. As laranjas (ou vermelhas) são mais pequenas, cozem rapidamente e desfazem-se, ficando com uma cor amarelada. Ao contrário da maioria dos feijões, as lentilhas não precisam de estar de molho antes de serem cozinhadas. Uma lavagem basta, para tirar o pó. Normalmente adiciono à agua de cozimento alho, ervas variadas e especiarias. As lentilhas cruas podem ser guardadas à temperatura ambiente por um ano, e são o legume com mais proteína em proporção ao seu peso, depois da soja e do cânhamo.
Espero que gostem ;)

Nota: A receita é minha. As fotos não. Devido ao recente azar entre o chão e o meu telemóvel, não haverá fotografias por algum tempo. Fontes das fotografias aqui: [1] [2]
8 pax
[A chávena medidora é de 240 ml, 1 cup]

1 colher de sopa de azeite;
1 chávena de cebola picada;
2 dentes de alho picado;
4 chávenas de caldo de legumes;
2/3 chávena de lentilhas castanhas, lavadas;
2 cenouras picadas;
2 talos de aipo, picados;
1 folha de louro;
200 ml de polpa de tomate;
1/4 chávena de salsa, picada grosseiramente;
1 colher de sopa de tomilho fresco picado;
1 colher de sopa de endro;
1 colher de sopa de estragão fresco;
1 colher de chá de mnajerona fresca, picada;
1/2 colher de chá de pimenta preta moída no momento;
800 gr de tomate (pode ser de lata, com o suco)
Sal a gosto. 
Numa panela grossa de ferro, aquecer o azeite. Acrescentar a cebola e o alho. Cozinhar, mexendo ocasionalmente até a cebola ficar translucida (5 minutos). Acrescentar o caldo de legumes, as lentilhas, cenouras, aipo e a folha de louro. Reduzir o lume para o mínimo e deixar cozer uma hora, até os vegetais ficarem tenros.
Entretanto, misturar a polpa de tomate com os tomates e o suco. Acrescentar 1 chávena do liquido das lentilhas e misturar até ficar suave. Acrescentar o resto da sopa e mexer com calma. Temperar. Decorar cada sopa com um ramo das ervas.

02 janeiro 2013

Jantar Vegetariano de Natal 3 [+2 pratos Principais]

Continuando com as propostas para um Jantar de Natal (ou agora que já passou, para um jantar "reforçado") que fui publicando nos últimos tempos (Jantar de Natal Vegetariano 1 [3 Entradas] e Jantar Vegetariano de Natal 2: [Entrada + 2 Pratos] aqui ficam mais duas propostas. Um ravioli aberto de abóbora e cogumelos e uma salada de lentilhas com espinafres.

Ravioli aberto de abóbora e cogumelos
2 pax; 40 + 30 + 15 minutos
450 gr de abóbora, descascada e cortada em cubos;
25 gr de manteiga;
Noz moscada;
25 gr de queijo parmesão;
Folhas de lasanha.
Para o molho de cogumelos:
1 colher de sopa de cogumelos desidratados e picados;
2 colheres de sopa de azeite;
1 colher de sopa de vinagre balsâmico;
2 colheres de sopa de molho de soja.
Para servir:
Açafrão;
85 gr de cogumelos agaricus;
1 dente de alho esmagado;
100 gr de rebentos de espinafre (ou espinafres bébés)
Raspas de parmesão.

Numa panela cozinhar a abóbora com a manteiga, adicionando 5 colheres de sopa de água, 15 minutos. Esmagar com os temperos e o parmesão.
Para o molho, começamos por hidratar os cogumelos: uma tigela com 3 colheres de sopa de água a ferver com os cogumelos. Tapar e 1 minuto no microondas no máximo. Deixar arrefecer. Misturar 1 colher de sopa de azeite com o vinagre e o molho de soja e acrescentar ao cogumelos.
Ferver um panela cheia de água com o açafrão e um pouco de sal. Entretanto saltear os cogumelos agaricus com o restante azeite. Quando estiverem quase cozinhados, acrescentar o alho. Escaldar os espinafres e aquecer a abóbora.
Montagem: Ferver as folhas de lasanha por um minuto até ficarem moles e deixar escorrer. Montar na seguinte ordem: três colheres de espinafres + folha de lasanha + uma colher de abóbora (espalhar). Repetir até usar 4 folhas de lasanha. Acabar com uma colher de abóbora, espalhar alguns cogumelos e salpicar com o molho.

Lentilhas picantes e salada de espinafres
2 pax; 30 minutos.
Para a salada:
75 gr de lentilhas (cozinhadas segundo instruções da embalagem);
75 gr de espinafres.
Para a vinaigrette picante:
1 colher de sopa de óleo de sésamo;
2 colheres de sopa de molho de soja;
Chili flakes (malaguetas secas no microondas e trituradas num mix)
Sumo de 2 limas;
1 colher de sopa de mel.

Misturar as lentilhas já cozinhadas, escorridas e arrefecidas com o espinafre (cortar as folhas maiores para tamanhos aceitáveis). 
Misturar muito bem os ingredientes da vinaigrette picante.
Servir separado ou já misturado.

Fontes e fotos: BBC Good Food, BBC, Weight Watchers. (nem as fotografias nem as receitas são de minha autoria. As receitas sofreram adaptação de alguns ingredientes e técnicas)

25 dezembro 2012

Jantar de Natal Vegetariano 1 [3 Entradas]



O natal não é, ou não precisa de ser, só Bacalhau e Peru. Fica a primeira parte do post de Natal, com as sugestões de entradas para vegetarianos:

Bloody Mary com crostinis de Abacate
4 pax; 30 minutos

1 abacate;
1/2 cebola vermelha, laminada finamente;
1 tomate em dados;
1/2 limão;
8 fatias finas cortadas na diagonal de uma baguette francesa
Para o Bloody Mary:
500 ml de sumo de tomate;
1 colher de café de sal;
1 colher de chá de rábano seco e moído;
4 colheres de sopa de Vodka;
Molho de Tabasco;
Molho de Worcestershire;
Sumo de 1/2 limão.

Misturar todos os ingredientes para o Bloody Mary, temperar com os molhos, e reservar no frio.
Descascar e picar finamente o abacate, misturar com a cebola vermelha e espremer o limão, temperando com sal e pimenta. Pôr uma porção em cada fatia de pão, que se levou antecipadamente a tostar levemente no forno. Servir um shot de Bloody Mary (misturar antes) com 2 fatias de pão.
Tarte de Batata-doce e Cebola
6 a 8 pax; 2 horas e 40 minutos.
700 gr de batata-doce cortada em cubos;
200 gr de cebola picada
2 colheres de sopa de azeite;
Sal e pimenta;
50 gr de salsa picada;
300 gr de queijo gruyére, ralado;
4 ovos grandes;
1 colher de sopa de alecrim moído; 
1 embalagem de massa folhada.

Pré-aquecer o forno a 220º. Misturar os 4 primeiros ingredientes, levando-os depois ao forno num tabuleiro próprio por 20 minutos. Mexer aos 10. Retirar do forno, deixar arrefecer e acrescentar a salsa picada.
Reduzir a temperatura do forno para 180º.
Numa forma com o fundo amovível, forrar com a massa folhada, furando o fundo com um garfo. Primeiro vamos pôr a mistura já feita das batatas, cebolas e azeite. Misturamos os restantes ingredientes (os 4 ovos, o alecrim e o queijo) e depositamos por cima das batatas.
Levamos ao forno 35 a 40 minutos. Antes de servir, polvilhar com algum queijo.
  
Salada de citrinos com beterraba e rúcula selvagem
6 pax; 40 minutos
3 laranjas;
3 toranjas;
1 limão pequeno;
4 beterrabas já cozidas;
1 embalagem de rúcula selvagem.

Descascar e laminar os citrinos em rodelas finas de 5 mm. Cortar as beterrabas também em rodelas finas.Misturar tudo numa tigela de servir, acrescentando um pouco de sal e algumas folhas de tomilho e hortelã moídas. Regar com azeite aromatizado com alho ou outra erva aromática. Servir frio.

Next?   
Trufa de cenoura com bruschetta de parmesão;
Brioche de cogumelos selvagens com redução de Porto;
Lasanha livre de pimento vermelho, feta e courgete.

Fontes e fotos: Olive Magazine, BBC Good Food, Southern Living Magazine, Bon Appétit (nem as fotografias nem as receitas são de minha autoria. As receitas sofreram adaptação de alguns ingredientes e técnicas)

14 dezembro 2012

Ovos fritos com Couve de Bruxelas e Iogurte com Gengibre


No último Domingo, além de atacar os restos do frigorífico, deu-me para os ovos.

4 Pax ; 30 minutos

Ingredientes

2 iogurtes naturais
2 colheres de sobremesa de gengibre em pó
1 colher de chá de raspa de limão
Sal e pimenta;
4 colheres de sopa de azeite;
20 Couves de Bruxelas (aproximadamente) limpos, cozidos a vapor, e desfeitos em metades e folhas;
1 cebola em lâminas finas;
2 colheres de sopa (ou mais, conforme gosto) de vinagre de arroz (ou vinagre de maçã);
4 ovos grandes;

Preparação:

Misturar e bater muito bem, até formar um creme, os iogurtes, gengibre e a raspa de limão. Temperar com sal e pimenta a gosto. Reservar.
Aquecer duas colheres de sopa de azeite numa frigideira grande em lume médio. Acrescentar as couves de bruxelas e deixar cozinhar, mexendo ocasionalmente. (5 minutos)
Acrescentar a cebola laminada até ficar amolecida (1 minuto). Acrescentar o vinagre e temperar com sal e pimenta.
Aquecer o restante azeite numa frigideira anti-aderente em lume médio e fritar os ovos. Temperar a gosto.
Dividir por cada prato o iogurte com gengibre, e pousar por cima as couves de bruxelas salteadas com a cebola e finalmente o ovo.
Enjoy!!



08 novembro 2012

Favas, côco e outras coisas maritímas

Uma sugestão de emparelhamento de Marisco variado com Favas (que toda a gente detesta) e... espantem-se: Côco!!

Temos aqui dois sabores muito distintos: O Malaio (côco, gengibre e sésamo) e o rural Português (favas, cidreira, coentros e marisco barato e acessível da nossa costa... ou da espanhola. Ok, You got it!)
Tempos: 45 minutos (25 + 20) 
Quantidade: 6 PAX
Utensílios: Processador + wok + panela funda

Ingredientes:
400 ml. de leite de côco;
450 ml. de caldo de marisco;
1 ramo de cidreira;
4 folhas de lima (de LIMA mesmo, não de limão!!);
Gengibre (pedaço de 2,5 cm) descascado e laminado;
450 gr. de filetes de Dourado (Sapatorra) cortados em pedaços médios;
12 camarões médios/grandes;
450 gr. de mexilhões (já lavados e preparados);
6 lulas, limpas, cortadas em argolas;
350 gr. de massa vermicelli;
Limas cortadas em quartos, para acompanhar.

Para o curry:
2 colheres de sopa de azeite;
1 colher de sopa de óleo de sésamo;
2 colheres de sopa de açúcar de palma;
3 dentes de alho, descascados;
100 gr. de favas, cozidas e sem pele;
5 ou 6 chalotas, picadas;
2 malaguetas, sem sementes e picadas;
1 molho grande de coentros (se tiver as raízes melhor);
1 colher de sopa de cominhos;
1 colher de sopa de açafrão;
1 colher de sopa de sal.
Pôr todos os ingredientes do curry num processador e triturar tudo. Ir acrescentando aos poucos metade do leite de côco (200 ml.).
Aquecer um wok grande, deitar a pasta do curry e aquecer em lume brando durante 1 minuto. Adicionar o resto do leite de côco e o caldo de marisco. Quando ferver, adicionar a cidreira, as folhas de lima e o gengibre. Deixar a ferver 5 minutos. Acrescentar agora o peixe, os camarões e os mexilhões deixando a cozinhar mais 3 a 4 minutos.
Entretanto cozer a Vermicelli de acordo com as instruções da embalagem.
Dividir a massa em 6 tigelas, e deitar por cima o preparado do wok.
Servir com os quartos de lima.
Bom apetite, e comam favas!!!

04 novembro 2011

Frango Karahi (Kadahi)


Para 4 a 6 pessoas

Ingredientes: 900 gr de Frango desossado e cortado em cubos de tamanho médio; 4 Pimentos verdes, picados; Pimenta preta em grão (ao gosto do consumidor); 1/2 chávena de água; 2 ou 3 colheres de azeite; 900 gr de tomates frescos picados em cubos; Pimentão doce para temperar e colorir; um pedaço de gengibre fresco de 5 cm cortado em juliana; coentros frescos picados (o toque afrodisíaco hihihihii); para os amantes do picante indiano, acrescentar também chili ou outra bomba qualquer!

Preparação: Lavar e secar os pedaços de frango correctamente, e numa panela de tamanho médio, pôr o frango, sal, os pimentos, aos grãos de pimenta e a água em lume forte. Assim que a água começar a ferver, reduzir o lume para o mínimo e cozinhar até a galinha ficar tenra ou o liquido se evaporar. Se a água evaporar e o frango ainda não estiver cozinhado acrescentar alguma água.
Enquanto esta panela está ao lume, num "Karahi" (Wok tradicional da Índia / Paquistão, mas atenção, um vulgar Wok chinês serve perfeitamente para o efeito) deitar o azeite, os tomates, algum sal e o pimentão doce. Cozinhar em lume médio até os tomates se começarem a desfazer e reduzir este preparado até que tenha a consistência de um molho. Acrescentar os pedaços de frango (APENAS O FRANGO!!!!). Reduzir o lume para o mínimo para que o molho seja absorvido pelo frango e forme uma capa à volta deste.. Acrescente aqui o gengibre, e o resto do preparado inicial. Deixe a borbulhar 5 minutos.
Antes de servir, polvilhar com os coentros e servir no próprio Karahi, acompanhado com pão pita quente ou outro tipo de pão indiano.
O acompanhamento ideal para este prato seria um Dal Indiano, prato indiano feito à base de cereais (lentilhas principalmente).

Boas experiências Babi ;)

Foto retirada de recipesnest.com
Receita: Aliyah Imam in www.foodnetwork.com

27 junho 2011

Chutney - O que é?




Chutney é uma palavra inglesa, emprestada do Hindi, que descreve um condimento usado no sul da Ásia. Os Chutneys geralmente contêm uma especiaria e uma mistura de vegetais.
Os Chutneys podem ser húmidos ou secos. A palavra Hindi Chutney refere-se às preparações frescas e em conserva, muitas vezes, adocicadas. Pelo menos, em várias línguas indígenas do Norte da Índia, usam a palavra apenas para preparações frescas. Já em paquistanês (Pickle Acar) aplica-se a uma conserva, que muitas vezes contêm óleo, mas raramente são doces. Vinagre ou sumo de frutas cítricas podem ser também adicionados como conservantes, ou pode ser usada a fermentação através da presença de sal para criar um aroma ácido.
No passado, os chutneys eram moídos com um pilão de pedra ou um ammikkal (Tamil). Hoje em dia, liquidificadores eléctricos (I love my 16 € blender) substituem os instrumentos de pedra. Diversas especiarias são adicionadas e normalmente, numa ordem específica; a pasta molhada, portanto, é feita de refogados em óleo vegetal, geralmente Gingelly ou óleo de amendoim.

Não há limite para o número possível de chutneys, pois podem se fazer a partir de praticamente qualquer vegetal, fruto, planta ou especiaria, ou até de uma combinação entre todos. Os Chutneys dividem-se em dois grandes grupos, doces e quentes, e ambos, geralmente, contêm diversas especiarias, incluindo pimenta, mas diferem no seu sabor principal. Os tipos de chutney e suas preparações variam amplamente em todo o Paquistão e Índia.


Tipos de chutneys:

Coentro (coentro)
Mint chutney (Chutneys de coentro e hortelã são frequentemente chamados de Hari chutney, onde "Hari" é Urdu / Hindi para "verde")
Tamarind chutney (Imli chutney) (muitas vezes chamado Meethi chutney como "Meethi" em Urdu / Hindi significa "doce")
Acalmar (ou Saunth) chutney, feito com Tâmaras e gengibre
Chutney de coco
Chutney de cebola
Prune chutney
Chutney de tomate
Chilli Red chutney
Green Chilli chutney
Chutney de manga (feita a partir de manga verde crua)
Cal chutney (feito de limões verdes)
Chutney de alho, feito de alho fresco, coco e amendoim
Green tomate chutney. Receita comum em Inglaterra, com o uso de tomates verdes
Chutney de Amendoim (shengdana chutney em Marathi)
Ginger chutney, usado principalmente em gastronomia Tamil e culinária Udupi para ser comido com Dosa
Chutney de Iogurte, pode ser tão simples como mistura de iogurte, pó de pimentão vermelho e sal, comido com uma variedade de alimentos
Chutney de Tomate Cebola
Coentro Mint chutney de coco
Peased Chatni (laindy chatni em Naraghak)
Blatjang, usado na culinária sul-Africana. É um chutney doce geralmente feito com damascos.

Os Chutneys Europeus e Americanos têm um estilo muito típico, geralmente feitos a partir de frutas, vinagre e açúcar cozidos, até ter uma redução. Os aromas são sempre adicionados à mistura. Estes podem incluir o açúcar, sal, alho, tamarindo, cebola ou gengibre.

As especiarias mais comuns usadas na preparação dos Chutneys incluem feno-grego, o coentro, cominho e assa-fétida (Hing).

Fontes: http://en.wikipedia.org/wiki/Chutney; http://pt.wikipedia.org/wiki/Chutney e http://www.wisegeek.com/what-is-chutney.htm
Fotos: http://www.sailusfood.com/2010/03/05/green-hari-chutney-for-chaat e http://foodiewife-kitchen.blogspot.com/2010/04/peach-chutney-steelhead-trout.html

24 fevereiro 2011

Camarão e Beringela a vapor com sabores Asiáticos

As Beringelas podem ser cozidas a vapor, simplesmente cozidas, assadas, grelhadas, fritas e até batidas. Esta só é mais uma maneira de as comer: "à la" Asiática ;)
Eu uso para cozer a vapor um cesto em bambu que comprei numa loja que existe em todos os centros comerciais, começa por C e acaba em A, e tem duas letras entre estas, que por acaso são o A e o S... Mas no fundo, qualquer método de cozedura a vapor funciona bem, desde que o alimento não entre em contacto com a água.
Para 4 pessoas normais, ou para 2 que adorem marisco e afins :p

Ingredientes: 1 dente de alho, descascado; sal; 600 gr de camarão, com casca e com as caudas; 2 colheres de sopa de óleo de sésamo; 1 beringela grande (ok, enorme) ou 5 pequenas mas longas; 2 dentes de alho, picados; gengibre, uns 2 cm de raiz, picados; 1 cebolinho, cortado em rodelas finas; 1 colher de chá de sementes de sésamo tostadas; 1 colher de sopa de vinagre de arroz misturado com 1 colher de chá de molho de soja.

Preparação: Esmagar o dente de alho com o sal até criar uma pasta e combinar numa tigela com os camarões e uma colher de óleo de sésamo. Deixar marinar 30 minutos.
Cortar a beringela em 8 partes, longitudinalmente, e depois cada fatia em tiras de 1 cm de largura. Colocar no cesto de bambu, tapar. Deixar em cima de água a ferver pelo menos 15 minutos. Entretanto, combinar o alho, o gengibre, a mistura de vinagre de arroz com molho de soja, a restante colher de sopa de óleo de sésamo e metade das fatias do cebolinho. Acrescentar as fatias de beringela já cozidas e quentes, e deixar 10 minutos em repouso, para os sabores se espalharem e misturarem.
Colocar os camarões no cesto de bambu e cozer a vapor durante 5 minutos. Acrescentar à beringela e misturar.
Colocar numa travessa e decorar com o restante cebolinho e as sementes de sésamo. Servir com arroz branco, cozido a vapor.

Foto: Cuisine, Março 2011

29 novembro 2010

(Sementes de) Papoila - O que são?

Pavot vivace - Papaver - Papoila - Adormidera - Papoila Vivaz
Papaver nudicaule

Papoila

Nome Científico: Papaver nudicaule.
Nome Comum: Papoila.
Nomes populares: Papoila.
Família: Papaveraceae.
Hábitat: Terrenos baldios, campos e pastos, beiras de caminhos.
Origem: Ásia, África, Europa
 
Descrição: Planta herbácea, vivaz, cultivada como anual ou bianual, de porte erecto ou em forma de tufos, a Papoila pode atingir uma altura de 20-60 cm. A tendência é para terem uma folhagem basal da qual as flores se erguem em hastes finas. As folhas são de cor verde claro a verde médio, pubescentes ou mesmo cerdosas, grosseiramente dentadas ou recortadas. As flores de Papoila são solitárias, delicadas, com pétalas muito finas e brilhantes agrupadas num botão floral, podendo ser singelas ou dobradas e de várias cores (excepto azul), desde o vermelho, rosa, laranja, branco, púrpura, amarelo, algumas com manchas negras na base das pétalas. A flor das Papoilas tem pouca duração mas rapidamente crescem outras. As sementes minúsculas estão fechadas numa bonita cápsula espalhando-as como os pimenteiros. Planta atractiva para abelhas e borboletas.

Sementeira: No local definitivo entre Março-Maio ou em estufa ou estufim entre Fevereiro-Março.
Crescimento: Rápido.
Transplantação: Março-Abril. Espaçamento de cerca de 30-40 cm.
Luz: Sol.
Solos: Bem drenados, frescos, férteis.
Resistência: Rústica, a Papoila é resistente ao frio.
Rega: Quando necessário.
Adubação: Caso seja necessária. Evitar adubos ricos em azoto pois podem provocar a queda prematura das flores das Papoilas.
Floração: Primavera/Verão
Pragas e Doenças: Míldio
Multiplicação: Semente, divisão na Primavera.

Utilização: Canteiros, bordaduras, jardins rochosos, maciços, taludes, corte, secagem das cápsulas das sementes para decoração.

Outros Usos: A papoila é usada para dar cor a certos vinhos, medicamentos e para tinjir lãs e malhas. As semente são utilizadas para dar sabor a saladas de fruta, tartes, pastas, etc. Esta planta possui propriedades sedativas, anti-tússicas, sendo utilizada no fabrico de xaropes. As pétalas das flores podem ser usadas em tisanas misturadas com outras flores. A planta é ligeiramente toxica.

in http://www.loja.jardicentro.pt/product_info.php?products_id=217
foto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Opium_poppy.jpg

Endro - O que é?


Nome Científico: Anethum graveolens
Sinonímia: Anethum sowa, Peucedanum graveolens
Nome Popular: Endro, aneto, dill, funcho-bastardo, anega
Família: Apiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Anual


O nome do Endro vem da palavra do escandinavo antigo, «dilla», que significa «embalar». Este nome reflecte os usos tradicionais do endro tanto como remédio para os gases intestinais como para aliviar a insónia. O endro é conhecido cientificamente como Anethum graveolens e faz parte da família Umbelliferae, cujos membros incluem a salsa, cominho e louro.

O endro é uma planta herbácea anual, muito utilizada como condimento e na medicina popular desde a antiguidade. Sua ramagem é erecta, estriada, fistulosa, ramificada e pode alcançar de 0,9 a 1,5 metros de altura. Suas folhas são finamente divididas, pinadas de 4 a 5 vezes em filiformes segmentos de 2,5 cm. O conjunto de suas folhas e ramos apresenta uma coloração verde-azulada e um aroma suave, comparado a frutas secas. A floração ocorre em meados do verão, despontando grandes inflorescências do tipo umbela, compostas de numerosas flores amarelas e pequenas. As frutos são vagens achatadas que carregam as sementes aromáticas.
Tanto as folhas, como os frutos e as sementes do endro podem ser aproveitadas para o consumo, como condimentar. Elas servem cruas ou cozidas, inteiras ou moídas, para temperar pratos quentes ou frios, de saladas, peixes, batatas, molhos, couves, maioneses, picles, pães, etc. O endro é um condimento muito popular na Europa Oriental e do Norte, sendo indispensável na culinária de russos e escandinavos. É também um dos ingredientes do curry na Índia.
As sementes do endro encerram óleos essenciais, que são extraídos para aproveitamento na indústria de perfumes, produtos de higiene, medicamentos, culinária e até como potencializantes de insecticidas. É uma planta óptima para a horta doméstica de pessoas que gostam de experimentar novos sabores na cozinha e para quem quer usufruir de seu valor medicinal. O chá de endro tem sabor suave, adocicado e pode ser preparado das folhas frescas ou desidratadas e das sementes também.
Diz-se que um saquinho de sementes de endro, carregados próximo ao coração, protege o indivíduo contra o mau-olhado e sentimentos negativos. Outra curiosidade é que as larvas de borboletas da super-família Papilionidae adoram devorar as folhas do endro e por este motivo ele é cultivado para atrair e alimentar estas borboletas em jardins e borboletários de coleccionadores e instituições de pesquisa e preservação.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos periódicos. É uma planta muito rústica que pode ser cultivada com facilidade por jardineiros iniciantes. Aprecia o clima ameno. As sementes podem ser colhidas em cerca de 90 dias após o plantio no verão e 120 dias no inverno. Multiplica-se por sementes que devem ser postas a germinar directamente em canteiros definitivos, pois não suporta transplantes.

Uso Medicinal:

Indicações: Enjoo, aumentar a lactação, cólica intestinal em bebés, dismenorréia, dispepsia, dor de dente, espasmos gastro-intestinais, flatulências, azia, insónia, inflamação dos olhos, desinfecção de feridas.
Propriedades: Anti-diarréica, anti-emética, anti-espasmódica, anti-inflamatória, anti-séptica, aperiente, aromática, carminativa, depurativa, digestiva, diurética, estimulante, galactagoga, laxante, supurativa.
Partes usadas: Folhas, flores, frutos e sementes.

in http://www.alimentacaosaudavel.org/endro.html
in http://www.jardineiro.net/br/banco/anethum_graveolens.php
foto: http://quintadoarneiro.wordpress.com/category/ervas-aromaticas/endro

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