Que boas são as manhãs desde há uns dias. Geralmente acorda com a excitação de faltar menos um dia, ou quando isso não acontece - como hoje - basta sussurrar "só faltam dois dias!" e pimbas, já está de olho arregalada e a repetir a contagem.
Hoje, numa atípica manhã de segunda-feira, acordaram bem-dispostos, não embirraram e fora algumas insistências para que se despachassem tudo corria sobre rodas. Até que:
- mãe, tu estás um bocadinho mais gorda!
[nada como ouvirmos a verdade pela boca de uma criança...]
- estou, filho? olha se calhar é verdade...
- sabes o que é que eu queria mesmo? que tivesses mais um bebé!
E começaram, os dois, a pedir e a insistir comigo e com o pai (e este é o motivo pelo qual a conversa merece realmente destaque) e até - atentem bem ao que se segue! - prometeram que nunca mais embirravam um com o outro!
Se fosse verdade, quase quase que me convenciam. Só faltava era o quase. E o ser verdade.
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segunda-feira, abril 23, 2012
quinta-feira, abril 05, 2012
Podem ser todos os dias assim, podem?! podem?!
Acordar às 8h. Levantar às 8h10. Lavar, vestir, tomar o pequeno-almoço sem pressas nem dramas. Ouvir as notícias e conseguir efetivamente ouvi-las (se bem que aqui pondero se não seria melhor continuar desinformada). Sair nem se sabe bem a que horas de casa porque nunca mais se olhou para o relógio, entrar no carro e ser conduzida por ruas vazias até chegar ao seu lugar às 9h05.
Podem ser todos os dias assim, podem?
Podem ser todos os dias assim, podem?
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
Raridades...
Acordar à mesma hora e chegar uma hora mais cedo ao trabalho.
[vou beliscar-me não vá estar a sonhar...]
[vou beliscar-me não vá estar a sonhar...]
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Qual é a coisa, qual é ela...
que acorda uma hora mais cedo que o habitual, despacha-se com um bom humor do catano e um desembaraço (é a palavra do dia) fabuloso, que fica pronto muito mais cedo que o normal, que sai de casa também muito mais cedo que o normal e que entre a porta da rua e a porta do carro consegue fazer uma birra que nos faz sair mais tarde que o habitual?!
[oh. paciência. de. santo.]
[oh. paciência. de. santo.]
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Temos fashionista...
de manhã, em frente ao roupeiro e num verdadeiro fashion meltdown:
- eu tenho demasiado poucos sapatos!
Miguel, 5 anos, a olhar para os seus sapatos e a tentar escolher uns que não os seus preferidos.
Já a irmã não liga nenhuma...
- eu tenho demasiado poucos sapatos!
Miguel, 5 anos, a olhar para os seus sapatos e a tentar escolher uns que não os seus preferidos.
Já a irmã não liga nenhuma...
quinta-feira, setembro 15, 2011
Desabafos de uma mãe pela manhã...
Procurar, colorir, imprimir, recortar e colar dragões que tenham o focinho com a expressão que ele quer, a quantidade de fogo a sair pelas narinas que ele deseja e uma cauda com o comprimento que ele acha certo, antes das oito da manhã devia ser proibido.
[e já agora, ter o trabalho todo e depois não encontrar o papel autocolante para forrar, meter o automático e enganar-se no caminho à ida para o trabalho, e, chegar ao metro e perceber que não se trouxe o passe também podia ser proibido.]
[e já agora, ter o trabalho todo e depois não encontrar o papel autocolante para forrar, meter o automático e enganar-se no caminho à ida para o trabalho, e, chegar ao metro e perceber que não se trouxe o passe também podia ser proibido.]
quinta-feira, setembro 08, 2011
Manhãs...
E despacha-te Miguel. E veste-te Miguel. E anda lá. E decide-te. E temos de ir. E já estou atrasada. E olha que quanto mais demoras agora, mais tempo demoro depois eu a ir buscar-te. E isto. E frito. E cozido.
Hoje estava a ser uma manhã como as outras até que:
- olha Miguel, eu já não te aviso mais. Já sabes que depois vamos buscar-te mais tarde.
- és uma chata!
- Miguel!
- és cha... hoje é quinta? ai esqueci-me! é dia de caça ao tesouro! despacha-te mãe que tenho de lá estar às 9h30! anda! despacha-te! olha que não me posso atrasar!
coméqueé?
Hoje estava a ser uma manhã como as outras até que:
- olha Miguel, eu já não te aviso mais. Já sabes que depois vamos buscar-te mais tarde.
- és uma chata!
- Miguel!
- és cha... hoje é quinta? ai esqueci-me! é dia de caça ao tesouro! despacha-te mãe que tenho de lá estar às 9h30! anda! despacha-te! olha que não me posso atrasar!
coméqueé?
quarta-feira, junho 15, 2011
Deixei de fazer noitadas...
para passar a acordar com o sol.
[vida os dias compridos! viva o silêncio cá dentro! viva os passarinhos lá fora!]
[vida os dias compridos! viva o silêncio cá dentro! viva os passarinhos lá fora!]
quinta-feira, junho 02, 2011
Reformulo...
é tão fácil de repetir se for uma sexta ou um sábado. Quem é que os consegue acordar hoje de manhã?! :p
segunda-feira, maio 16, 2011
Do cansaço, ou como dá jeito ter a casa em obras...
Hoje acordei, espreitei o relógio e apreciei a claridade que me entrava pelas frinchas das portadas mal fechadas. Deixei-me estar ali a gozar do silêncio e a permitir-me acordar devagar. Enquanto me deixava estar ali a planear o dia, ouço vozes. Hoje vieram tão cedo porquê?, penso enquanto a dúvida se começa a apoderar de mim. Levanto novamente a cabeça para espreitar o relógio lá na outra ponta e depois de alguns segundos a olhar para os números, a ouvir as vozes e os neurónios decidirem-se por acordar e processar condignamente a informação, percebo: adormecemos todos.
Ah, que bela maneira de começar uma segunda-feira...
Ah, que bela maneira de começar uma segunda-feira...
sábado, abril 30, 2011
Mas?! Foi a água do jantar?!
Depois dele ter ficado pela primeira vez sozinho no quarto, sem reclamar, sem sair e sem chamar, eis que hoje de manhã acordo com o som do microondas e dos bonecos na tv.
Ela tinha-se levantado sozinha, ligado a televisão e preparado o seu próprio pequeno-almoço!
Será que havia alguma coisa na água que beberam ao jantar?!
[queixo caído e incrédulo...]
Ela tinha-se levantado sozinha, ligado a televisão e preparado o seu próprio pequeno-almoço!
Será que havia alguma coisa na água que beberam ao jantar?!
[queixo caído e incrédulo...]
quarta-feira, abril 27, 2011
Estão a ver o anúncio do danoninho?!
pois não tem nada a ver.
Mas ele hoje esteve a um bocadinho assim de ir em cuecas para a escola.
[e foi mesmo de cuecas até ao carro, mas depois lá mudou de ideias e vestiu-se.]
Mas ele hoje esteve a um bocadinho assim de ir em cuecas para a escola.
[e foi mesmo de cuecas até ao carro, mas depois lá mudou de ideias e vestiu-se.]
terça-feira, novembro 09, 2010
O que será melhor...
descobrir uma inundação na casa-de-banho a chegar aos quartos quando estamos prontos a sair de casa ou uma birra do mais novo porque quero umas botas! Não há! Mas eu quero! (noto aqui alguma repetição no verbo querer... isto exige uma intervenção rápida) Leva as galochas. Ok. Quero ir com o pai! Hoje é a mana. Mas eu quero! (ai!) e por aí fora, até chegar com ele à sua escola.
Ah! Já sei! São as duas na mesma manhã!
%#$§"%&£%
Ah! Já sei! São as duas na mesma manhã!
%#$§"%&£%
quarta-feira, novembro 03, 2010
Hoje de manhã...
o Miguel acordou a querer saber do Lucky e a decompor cada resposta recebida numa nova pergunta.
As nossas manhãs começam (quase) sempre devagar. Acordamos um de cada vez, muitas vezes deitados junto deles, contemplando-lhes o sono. Em geral, o Miguel quando acorda sai disparado para o sofá e a Joana prolonga a ronha tanto quanto lhe é possível e exige colo para a mesma viagem.
Hoje estava eu com ela na cama dela, e o pai com ele na nossa. No silêncio do quarto onde estava, ouvia a conversa entre os dois, até que, no preciso momento em que a irmã começa finalmente a despertar:
- (...) mas agora o Rufus está sozinho. Precisamos de outro animal para ajudar o Rufus a manter os maus lá fora. Pai podemos ter um cavalo?
Nota: ele, dos dois, é o que está mais incomodado e incoformado por já não termos o Lucky. No entanto, o pragmatismo é pelos visto algo que também se pode herdar e, pelo que vou observando, foram ambos presenteados com uma boa dose dele. Mas um cavalo?! ai...
As nossas manhãs começam (quase) sempre devagar. Acordamos um de cada vez, muitas vezes deitados junto deles, contemplando-lhes o sono. Em geral, o Miguel quando acorda sai disparado para o sofá e a Joana prolonga a ronha tanto quanto lhe é possível e exige colo para a mesma viagem.
Hoje estava eu com ela na cama dela, e o pai com ele na nossa. No silêncio do quarto onde estava, ouvia a conversa entre os dois, até que, no preciso momento em que a irmã começa finalmente a despertar:
- (...) mas agora o Rufus está sozinho. Precisamos de outro animal para ajudar o Rufus a manter os maus lá fora. Pai podemos ter um cavalo?
Nota: ele, dos dois, é o que está mais incomodado e incoformado por já não termos o Lucky. No entanto, o pragmatismo é pelos visto algo que também se pode herdar e, pelo que vou observando, foram ambos presenteados com uma boa dose dele. Mas um cavalo?! ai...
quinta-feira, outubro 07, 2010
Imaginem...
Imaginem que voltaram às calças de "fato" depois de meses e meses de só as vestirem (muito) esporadicamente.
Imaginem que tiveram uma manhã daquelas com um dos filhos a querer sair de casa com o equipamento de futebol (e chovia, chovia...), a filha a queixar-se de dores de cabeça (uma coisa esperta, isto da hereditariedade...), vocês a vestirem-se às escuras e enquanto acudiam a um e a outro (para o outro pai da casa poder ir também ele se vestindo e andando) e o trânsito típico dos dias de chuva.
Imaginem que chegaram ao trabalho, sentaram-se e trabalharam, foram tomar café, voltaram a trabalhar e da segunda vez que se levantam (mais coisa menos coisa) descobrem a costura descosida na perna esquerda junto ao entre-pernas e com a largura de uma mão.
Imaginem.
Imaginem que não têm nenhum kit de costura (mas que têm vários enfiados, numa bolsa a abarrotar com a tralha que se traz dos hotéis, em casa que é onde mais faz falta, claro).
Imaginem que depois de descobrirem o buraco o sacana nunca mais vos sai do pensamento.
Imaginem agora como é que resolveram a questão.
Dica: Começa por A, acaba em R e pelo meio tem as letras GRAFADO.
Assunto encerrado.
Imaginem que tiveram uma manhã daquelas com um dos filhos a querer sair de casa com o equipamento de futebol (e chovia, chovia...), a filha a queixar-se de dores de cabeça (uma coisa esperta, isto da hereditariedade...), vocês a vestirem-se às escuras e enquanto acudiam a um e a outro (para o outro pai da casa poder ir também ele se vestindo e andando) e o trânsito típico dos dias de chuva.
Imaginem que chegaram ao trabalho, sentaram-se e trabalharam, foram tomar café, voltaram a trabalhar e da segunda vez que se levantam (mais coisa menos coisa) descobrem a costura descosida na perna esquerda junto ao entre-pernas e com a largura de uma mão.
Imaginem.
Imaginem que não têm nenhum kit de costura (mas que têm vários enfiados, numa bolsa a abarrotar com a tralha que se traz dos hotéis, em casa que é onde mais faz falta, claro).
Imaginem que depois de descobrirem o buraco o sacana nunca mais vos sai do pensamento.
Imaginem agora como é que resolveram a questão.
Dica: Começa por A, acaba em R e pelo meio tem as letras GRAFADO.
Assunto encerrado.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Podemos voltar...
às manhãs tranquilas?
E já agora podemos voltar a ter a miúda que não fazia birras?!
[estas birras dos seis anos são um bocado lixadas, não?! Ou deverei dizer apenas: "as birras matinais são um bocado lixadas"?! Seja lá qual for o caso, eu quero a miúda que não fazia birras de volta. Agradecida.]
E já agora podemos voltar a ter a miúda que não fazia birras?!
[estas birras dos seis anos são um bocado lixadas, não?! Ou deverei dizer apenas: "as birras matinais são um bocado lixadas"?! Seja lá qual for o caso, eu quero a miúda que não fazia birras de volta. Agradecida.]
segunda-feira, maio 11, 2009
quarta-feira, abril 08, 2009
Há dias...
que só não saio por vestir de casa, porque me visto antes de começar a tratar deles.
Hoje: uma birra que durou praticamente duas horas porque não queria as meias que escolhemos. Ele.
Mãezinha...
quarta-feira, abril 01, 2009
Eu quando era pequenina...
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Quero fazer aqui um agradecimento público...
aos senhores motoristas da Carris, que me têm transportado diariamente, pois se não fosse pela simpatia e atenção da maioria, as minhas manhãs eram muito mais complicadas. Só para exemplificar, deixo dois exemplos que espelham bem a boa vontade da maioria:
- Na semana passada, num daqueles dias de chuva intensa e sem chapéu-de-chuva, vou a correr para me abrigar na paragem do autocarro. Tinha acabado de passar um autocarro pelo que achava que ainda demorava a passar outro, eis senão quando, o que ainda devia demorar surge.
Ainda longe da paragem e sem ninguém à espera para o mandar parar, maldigo a minha sorte, e aperto o passo. O autocarro começa a abrandar e eu vislumbro uma hipótese de o apanhar, mas de repente, o autocarro pára logo ali a dois passos de mim, fora da paragem (senhores fiscais/agentes da autoridade é favor ignorarem esta parte, por favor) e abre a porta para me deixar entrar, porque viu que eu não levava chapéu-de-chuva e que não chegava à paragem a tempo. Nem queria acreditar.
- Hoje mesmo, sem chuva mas com o chapéu-de-chuva pendurado no braço direito, caminhava calmamente na direcção da paragem. Como habitualmente vou deitando um olhinho para trás a ver se não aparece um autocarro ao longe e, numa das espreitadelas, vejo um autocarro já não tão longe assim e bem lançado.
Desato a correr (nada como um belo exercício matinal para queimar calorias) mas o autocarro depressa me passa e não há novamente ninguém na paragem para me valer. Volto a desatinar para dentro com a minha sorte, quando vejo o autocarro a abrandar, a parar na paragem vazia, abrir a porta e ficar à minha espera.
Srs. motoristas, muito obrigada. Eu agradeço-vos em cada boa acção, mas quero agradecer-vos também aqui por estes gestos e por me retribuírem os bons dias à entrada. A sério. Obrigada.
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