Mostrar mensagens com a etiqueta coisas de amigos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta coisas de amigos. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, janeiro 28, 2013

Dia de Reis...

no primeiro baptizado do ano, quatro imagens que falam por si.





[a bebé é filha de amigos... não se ponham com ideias :p]

quinta-feira, novembro 22, 2012

Dois anos depois de mais um primeiro dia do resto das nossas vidas...

dois anos, começávamos umas obras muito desejadas e necessárias, cheios de confiança numa equipa que nos foi altamente recomendada e que mostrava uma forma de agir que não nos era nada familiar da nossa experiência.

De novembro a abril morámos em apenas dois quartos de uma casa esventrada que tentávamos manter com o menos pó possível. Num quarto encaixamos cozinha, escritório, sala e casa de jantar, no outro as camas e não foram poucos os dias de inverno que ficámos apenas com acesso pela rua à wc onde nos lavávamos a nós, à louça e à comida.




Fomos vivendo estes dias com uma grande tranquilidade até ao momento em que tudo começou a seguir um caminho totalmente inesperado (por nós e até por quem nos recomendou a equipa).

Não adianta grandes pormenores. A partir de um certo momento os erros e o mau profissionalismo foram demais e tudo acabou com eles a abandonarem a obra deixando-nos a braços com uma casa inacabada e cheia de problemas (alguns muito graves, como por exemplo uma fuga de água numa parede) por resolver.

Recorremos a uma advogada para tentarmos resolver esta situação fora dos tribunais (porque desta vez, e graças às experiências que já tínhamos tido, quisemos que tudo estivesse devidamente registado para podermos usar legalmente em caso de problemas) e andámos mais de um ano enrolados em más vontades e deixa andar. Como não avançámos nada e a situação da casa ia-se degradando (além de nós próprios estarmos cada vez mais saturados com a situação). Decidimos avançar para o tribunal, já que a bem não se resolvia nada, mas foram mais uns meses a sermos enrolados por quem não esperávamos.

Hoje faz dois anos que começaram a realizar-nos um sonho que virou pesadelo. Hoje faz dois anos que vivemos numa casa em obras, com uma aproximação a cozinha que vai ganhando aqui e ali pequenos upgrades (como o dia em que voltámos a ter o forno, ou que descobrimos no ALDI uma placa de indução portátil ou comprámos uma máquina de lavar louça porque já não aguentávamos mais lavar a louça no chuveiro), sem jardim, ainda com vários problemas e longe de estar acabada mas mais casa e mais perto do sonho que tínhamos há já vários anos.


E há dias que custa olhar para isto. Há dias que nos sentimos culpados por fazer os filhos passar por isto. E custa saber que infelizmente não podemos confiar nos outros como sabemos que podem confiar em nós. E que todos à nossa volta, família, amigos, colegas, conhecidos, clientes, sofrem com o nosso desalento, têm menos de nós, e falhamos muito mais do que queremos.

E depois, sinto-me agradecida por ter gente à minha volta que nunca desistiu de nos apoiar. De perguntar como estamos. De nos oferecer um jantar quando não o podíamos preparar convenientemente. De nos cuidarem da roupa enquanto não o pudemos fazer. Sem que tivéssemos de pedir. Feito apenas pela vontade genuína de nos darem a mão num momento menos bom.

E assim do nada, descobrimos que o chão que nos parecia ter fugido dos pés afinal estava lá porque surge algo que esse sim, nos atira do abismo, que nos obrigada a relativizar, que nos relembra da importância de saber esperar, e, que nos mostra que uma casa é apenas uma casa, as coisas são apenas coisas, e que ter de continuar encher o tacho e lavar a salada no lavatório é apenas, há-de ser apenas, um contratempo temporário.

A todos os que estiveram (estão) sempre lá de uma maneira ou de outra, da forma como podiam, o meu mais profundo obrigada. Aos que têm esperado por mim, perdoado as minhas próprias falhas e percebido que se não estou é porque não conseguido estar, obrigada.

Ao país e ao sistema de justiça que temos que permite aos incumpridores se escapem, que mostra que a justiça é só para os ricos, que fazer tudo by the book é só para os parvos e que o mundo pertence é mesmo aos espertos, e, aos espertos que se aproveitam dos que neles confiam, vão-se lixar.

Aos amigos que afinal só são amigos quando a mão e os convites são estendidos na sua direção, temos pena, já foram.

Um dia destes vamos ter o nosso sonho realizado e tudo vai parecer menos mau, eu sei que a lição que tiramos desta experiência foi bem aprendida, mas se pudesse voltar atrás dois anos neste preciso momento, com o que sei hoje e pudesse fazer tudo de forma diferente, voltava. Sem qualquer sombra de dúvida.

domingo, outubro 28, 2012

Aos nove anos...

cookipink e cookiapertinho em ação no club penguin

receber amigas para passar a tarde e brincar começa a ganhar um novo significado.

[e é engraçado, ou melhor um privilégio, ver estas amizades - que para eles são "desde sempre" - tomar forma e ganharem significados diferentes com cada um deles]

segunda-feira, outubro 15, 2012

E já passou...


Teve um dia em cheio e, tirando o acidente que aconteceu ao bolo (escolhido por ela, feito pela madrinha do filho - que é quem simplesmente faz o melhor bolo de bolacha do mundo! - e decorado por mim) mesmo antes de o preparar para cantar os parabéns e outras coisinhas que passam ao lado dos artistas principais da festa, correu tudo lindamente e os miúdos mais uma vez deliraram e brincaram tanto que já estávamos cansados só de os ver.

Hoje foram para a escola mais mortos que vivos depois de um fim-de-semana cheio de compromissos sociais e obrigações escolares (estas poucas felizmente...). Eu não estou melhor que eles e nem tempo ainda arranjei para vir agradecer decentemente aqui (e ali e acolá) a todos os votos de felicidades sentidos que nos deixaram (tanto que este post começou a ser escrito ainda no sábado, foi aberto diversas vezes ontem e mesmo hoje já foi editado pelo menos três quatro vezes antes de ser publicado).

Obrigada a todos por continuarem a guardar-nos num cantinho do vosso coração. Obrigada à família e amigos que aderem às nossas loucuras, ajudam-nos na correria e perdoam-nos as faltas de tempo para cada um deles em separado (e nós temos tantas saudades de estar com todos sem pressas nem pressões). Sabe bem sentir que somos acarinhados e podem ter a certeza que o carinho é recíproco.

sexta-feira, setembro 14, 2012

Dos blogs, bloggers e afins...

Ainda há gente com quem falo e acompanho há anos e que não conheço, mesmo estando muito presentes na minha (nossa) vida. Também é verdade que a vontade de por caras a todos os nomes já me passou e que passou a um quando der dá.

Mas ontem, passei mais uma amiga para o lado de cá das caras conhecidas. Num almoço curto demais para o que queríamos, mas suficiente para provar que deste mundo só colhemos aquilo que semeamos.

E eu colhi mais um flor. Ou, neste caso, um arrozal inteiro.

sexta-feira, setembro 07, 2012

Casa cheia...

Estive a casa em silêncio durante semanas seguidas. Hoje, depois das reuniões do colégio vieram dois manos connosco para jantar. Agora ficam para dormir. Amanhã os dois mais novos, que andaram desde os dois anos até o ano passado juntos, vão a uma festa de anos comum. Os dois mais velhos, que andam desde os três anos juntos, conversam e matam as saudades e estão tontos de todo. O pai da casa regressou ainda há pouco às noitadas de futebol com os amigos, e eu estou aqui a trabalhar no escritório  e a ouvi-los a brincar aos super-heróis com peças avulsas dos fatos de máscaras.

Eu gosto assim da casa cheia. Cheia de amigos e filhos de amigos. E este barulho feliz enche-me as medidas.

miúdos na tenda (ie, um fio de lã, três lençóis, dois cortinados, o colchão da cama dela e molas da roupa qb)



* barulho feliz: som mais ou menos alto, de gritos, urros e exclamações de alegria ou típicas de super-heróis e simulações de lutas, sem birras, desentendimentos ou amuos fraternos, alternado com momentos, poucos e curtos, de silêncio ou de negociações de mudanças de brincadeiras.

segunda-feira, julho 16, 2012

Lisboa - Porto - Vila Nova de Gaia - Lisboa






Fui ao Porto e voltei de coração cheio. Fotografei famílias e festas, revi amigos, descobri novos lugares, mas o que mais me fala ao coração, é aperceber-me que o ponto de partida para este fim-de-semana e a amizade, o carinho e a atenção que recebi de todos (e que espero que tenha conseguido retribuir em igual medida porque gosto mesmo muito de todos os que já conhecia e adorei quem conheci de novo), foi precisamente este blog há muitos anos atrás.

É por momentos destes que este blog continua a fazer sentido.

[e aos que ficam sempre muito constrangidos ao enviar um email ou comentário pela primeira vez depois de nos seguirem há anos, não fiquem! sabe bem ir descobrindo mais caras/nomes de quem está "desse lado" :)]

quarta-feira, maio 16, 2012

Eu não choro...

Perdi a capacidade de chorar há muito tempo e as poucas vezes que chorei nos últimos doze anos foi sempre em situações limite. Poucas portanto, pouquíssimas, que se contam pelos dedos de uma mão (e ainda sobram dedos provavelmente).

Hoje tive pena de não saber chorar. De não conseguir mostrar também dessa forma o quão emocionada estou com o que se aproxima, com o que vivemos hoje, com o que experimentámos nos últimos seis anos. Hoje, enquanto abraçava a Sofia no final da nossa reunião de pais, a educadora que nos ajudou nestes últimos cinco anos a fazer os nossos filhos as crianças que são - e a cimentar as bases dos adultos que irão ser no futuro; a amiga que fiz para a vida, e, a nossa fonte de inspiração para tanta coisa que não só a educação dos nossos filhos, hoje, enquanto lhe apertava os soluços com o peito e lhe apanhava as lágrimas com os ombros, eu queria ter chorado. Queria, mas não o sei fazer.

Queria ter chorado, porque não tenho palavras para descrever o quanto ela é importante para nós, o quanto todas as pessoas que formam a família do colégio são importantes para nós, o quanto o colégio se tornou uma casa para nós.

Não tenho palavras suficientes nem lágrimas para mostrar que eu também não sei lidar com a despedida final. Que não sei dizer adeus. Que não tenho forma de agradecer tudo o que foram, são e irão certamente continuar a significar para nós.

Hoje tive pena de não saber chorar porque se chorasse era mais fácil mostrar que eu também estava (estou) assim, frágil. Mas não choro, e sorrio, e fico ali a dar força enquanto o meu coração transborda com tudo o que eu sinto por esta família.

Eu gostava de chorar porque assim não precisava de escrever. Mas não consigo.

domingo, abril 29, 2012

A festa...

Ontem fugimos ao rebuliço das cidades e regressámos às coisas simples.


Foi uma tarde de crianças que corriam livres e no meio dos animais, onde puderam experimentar algo que lhes desperta sempre uma curiosidade imensa.


Ele viveu o seu sonho: o de ter uma quinta com cavalos, e ficou ainda mais com essa vontade gravada no seu íntimo, tanto que diz que vai trabalhar muito para o conseguir.



Faltou-lhe apenas o touro para o sonho estar completo, mas diz que até nos sonhos as coisas nunca são perfeitas por isso há que saber apreciar a felicidade do que se tem.


E no final, no meio dos amigos que o acompanham (a maioria) desde os seus dois anos cantámos os parabéns com um bolo que foi dos bolos mais bonitos que tivemos (sem tirar o mérito ao bolo de bolacha da madrinha que já se sabe que é O bolo de qualquer festa de anos que se preze e que além da bolacha, das natas e do café, carrega uma quantidade pecaminosa de carinho e amizade). Porque foi feito em família por amigos e porque foi feito com carinho e a pensar unicamente no Miguel e no que o ia fazer feliz.

Obrigada a todos os amigos e família que de uma forma ou outra têm estado aí, a caminhar ao nosso lado e apoiando-nos sempre que precisamos.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Diz que fomos adotados...

E diz que começo a acreditar no destino. Há umas semanas, e à conta da beagle que precisava de uma nova família, concluímos que estava na altura certa de trazer para a casa um cão/cadela mais novinho que fizesse companhia ao Rufus durante o dia e que, um dia destes, mais cedo de certeza do que gostaríamos, nos impedisse de ficar com uma casa sem latidos e lambidelas de carinho.


Com a beagle infelizmente não correu bem, e uns dias depois alguém que acompanhou a história por aqui, enviou-me um email a perguntar se não estaríamos interessados em adotar um golden retriever de um ano que também não podia ficar com a sua família original. Dissemos que sim, mas quando ela contactou a criadora que tinha lançado o apelo a dar a boa nova, ele afinal já tinha encontrado um novo lar.


Porém, ontem de manhã confirmaram-se os ditados populares que não há duas sem três e que à terceira é de vez. Uma amiga foi fazer umas compras de manhã e no regresso a casa deu de caras com um cachorro minúsculo no meio de uma via rápida, sozinho, e com os carros a travarem de repente para não o atropelarem. Ela não foi capaz de o deixar ali, abriu-lhe a porta e ele entrou imediatamente para dentro do carro.


Sem saber o que fazer a seguir e morando num apartamento com dois gatos, lembrou-se de nós e pediu-nos guarida pelo menos até conseguir uma família para ele.


Diz que nos conquistou assim que entrou dentro do portão. E que afinal, será ela a primeira habitante feminina de quatro patas cá de casa.


É linda, é meiga e ou muito me engano ou vai ser extremamente fácil de educar. Agora estou aqui a morrer de ansiedade pela hora que os miúdos regressem da casa dos avós e a descubram.

É ou não é um doce esta menina?

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Isto é que é gostar dos amigos...

Numa das muitas subidas de teleférico, ele:

- mamã posso levar uma prenda para os meus amigos daqui?
- podemos ver qualquer coisa, sim. mas o ideal é que fosse típico e além de neve não sei o que exista. temos de ver.
- pois, mas a neve derrete, não é mamã?
- é.
- ah! já sei! levamos o rei de Espanha!


sábado, janeiro 07, 2012

Primeiras vezes...

Aproveitando que ela ia dormir a casa de uma amiga perguntámos-lhe a ele se não queria convidar um amigo para vir cá dormir hoje. A resposta foi afirmativa tal como esperávamos e a ansiedade instalou-se até o amigo chegar finalmente.

Hoje é a sua estreia a ter um amigo cá em casa para dormir e garantidamente as formas que eles elegem para se entreterem são bem diferentes das delas. E pasmem-se, bem menos barulhentas.

Assim sendo, hoje não há cá kits de maquilhagens, nem escolinhas, nem mães e filhas. Hoje tenho uma tenda de índios com um colchão, um camião do Faísca McQueen, duas lanternas e dois miúdos felizes no seu interior.





sexta-feira, dezembro 23, 2011

Do leite, do Miguel e da malta amiga que vale ouro...


O Miguel só bebe leite de soja de morango desde que começou a beber leite. Nunca foi grande fã de leite e mesmo quando mamava percebia que ele não tinha a mesma satisfação que a irmã tinha. Depois como não podia beber leite de vaca, a coisa complicou mais porque ele não gostava do sabor dos de soja e afins, mas lá acertámos neste e a coisa correu bem.

Na escola, começou a beber leite de vaca quando mudaram a marca do leite de soja que ele bebia e ele deixou de gostar tanto. Como tinha tanta vontade de beber o mesmo que os colegas, experimentamos o leite de vaca, avaliamos a reacção e como correu tudo bem, fizemos a mudança.

Até aqui tudo bem, o problema é que este leite deixou de ser produzido pela ALPRO porque, segundo o que a própria marca me informou, os estudos de mercado mostraram que os consumidores preferiam uma nova fórmula entretanto desenvolvida com sabor de frutos vermelhos.

E o que aconteceu? O Miguel deixou de beber leite. E o que fizemos?

Tentámos de tudo. Comprámos várias marcas, sabores e inclusive levei um litro de leite da escola dele para casa (eu, ele e a directora fomos buscar à cozinha todos juntos para ele ver que era mesmo da escola) e nada. Bebia um gole e dizia que já não gostava.

Até que me lembrei de lançar um apelo à malta amiga para me procurar se ainda encontrava deste leite, mas nada. A esperança de ainda conseguir foi esmorecendo, e, as ideias de como dar a volta à situação também não surgiam

Só que esta semana, tal como um verdadeiro milagre de Natal, a minha querida Mocas e a super-atenta Luísa, conseguiram descobrir dois carregamentos deste verdadeiro tesouro líquido e não tenho palavras suficientes para agradecer a elas e a todos os que têm andado a cuscar as prateleiras dos minis, super e hipers deste país.

Obrigada!


[há por aqui alguém que já tenha passado por situação idêntica? como fizeram?]

domingo, novembro 13, 2011

Há dias que vão ser para sempre...


E hoje foi o segundo dia de algo que, a realizar-se como idealizamos, vai ser bom. Muito bom.

E quando além disso, temos o privilégio de ter amigos que partilham da nossa visão e se atiram de cabeça connosco, o mundo só pode ser o que quisermos que ele seja.

Foi um almoço inesquecível.

sexta-feira, junho 17, 2011

E no meio do mau ainda há boas notícias...

Foi também hoje o dia escolhido para o lançamento do novo site do Atelier Mil Cores, que contou com uma pequenina colaboração minha (e com a qual poderá sempre contar porque é verdadeiramente um prazer poder colaborar com quem se dedica a algo de coração aberto como é o vosso caso).

Muito Sucesso!

sábado, maio 07, 2011

E hoje...




com o pretexto de comemorar os anos dele de uma forma diferente, juntámos os amigos da escola - pais e filhos - num passeio de bicicleta radical seguido de um piquenique.

E o sol também veio. Claro.


Miguel, 5 anos from Sandra Costa on Vimeo.

A repetir mais vezes :)

quarta-feira, abril 20, 2011

O blogue não nos traz apenas coisas boas...

por vezes, também nos traz dores que não são nossas mas que as sentimos como se fossem.

E é nestas alturas que custa não estarmos à distância de um abraço.



Força e esperança, meus amigos. Força e esperança.

sexta-feira, março 25, 2011

Estabelecemos um record pessoal...

123 dias sem convidados para jantar/almoçar/dormir lá em casa.

Hoje pomos um ponto final ao jejum forçado e temos uma convidada especial para jantar.

[Yeaaahhhh]