sexta-feira, setembro 28, 2007

O mundo está perdido, é o que é


Esta versão «bloco descentrada» do arco ideológico é muito divertida. Mas o que gostava mesmo de saber era: Daniel Oliveira também vai logo à noite ao Snob, comemorar na palheta com a direita Darth Vader? Ou, pelo contrário e numa rara manifestação de bom senso, vão todos para o Agito, onde se come e bebe melhor e mais barato? É só para saber. Quanto mais descompreendo o mundo, mais estrebucho por entendê-lo.
Legenda da fotografia: «Daniel, traidor, voltas a pedir uma bejeca ao Artur Beja ou à Madalena e estás feito ao bife do Snob».

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terça-feira, setembro 11, 2007

Atracção fatal

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sexta-feira, julho 06, 2007

Lampiões prometem uma época... cheia de estilo

Recebida por correio electrónico, de fonte anónima

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quinta-feira, julho 05, 2007

Rosa Choque


Esta é um pouco homofóbica mas para o efeito pretendido serve.

Recebida por correio electrónico, de fonte anónima

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Não me sinto é nada bem...

Como a nossa secretária de Estado da Saúde, eu hoje também saí de casa cheio de “sensibilidade social”. Sei lá, assim muito cordato, conformado, laico, republicano e piedosamente socialista. Hoje vou-me portar bem, não vou embirrar com o regime, a Glória Fácil nem com o Daniel Oliveira.

PS – Não, não me estou a fazer a um lugar na função pública, é mesmo só ironia e vontade de receber depressa a devolução do IRS.

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sábado, junho 16, 2007

Nomes e apelidos

Por conveniência social, desde pequeno me habituei a um atitude de prudente discrição quanto aos meus apelidos e ascendência. Sempre promovi o meu nome de baptismo como prioritária forma de tratamento, para uma mais sã sobrevivência numa sociedade de ressentida bimbalhada ou provincianos bajuladores. Precocemente contactei com esta “mui republicana” cultura, por ocasião da minha passagem pela cinzentíssima escola primária da câmara onde adquiri uma epidérmica embirração ao tratamento pelos apelidos. Não raro o meu nome se tornava alvo de jocosas ou imbecis provocações, as mais das vezes algo antipáticas e subtis agressões às quais (por força das instintivas defesas) rapidamente me tornei indiferente. Curioso é constatar que os preconceitos provinham mais comummente dos zelosos e cinzentos funcionários do regime, (professores ou contínuos) do que das cruéis criancinhas com quem eu ombreava em busca de um lugar ao sol, se possível a jogar à bola.
Vem esta conversa toda a propósito de uns comentários (nem sempre censurados) que têm surgido ultimamente, pretendendo que o nome do Sebastião José seja motivo de chacota para mim, um simples Távora. Então, permitam-me por uma vez abordar aqui questões de genealogia, ciência de que percebo pouco, mas o suficiente para saber que possuo tanto sangue Távora quanto Carvalho e Melo. Para isso bastou o casamento dos meus pais. Para não ir falar de outras mais antigas ligações entre as duas casas (a celebre história do "Bichinho de Conta"). De resto, quanto às ditas provocações, apetece-me dizer que pior que o mau gosto, só mesmo a ignorância.
De resto, talvez se os portugueses dedicassem tanto tempo a conhecer descomplexadamente a história da sua família, a sua "primeira tribo", quanto a bisbilhotar ressentidamente a vida dos outros, fosse a maneira de evoluirmos como povo. A auto-estima constrói-se com a pertença e o conhecimento, não com a ignorância ou efabulação.

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sexta-feira, junho 01, 2007

Prioridades

Aterrei há pouco em Lisboa e ouvi na telefonia do táxi que o benemérito Estado português pretende subsidiar a oferta de umas centenas de milhares de computadores e ligações em banda larga ao povo mais desfavorecido. Parece-me que para os felizes contemplados seria bom que lhes fosse proporcionada adequada formação em folha de cálculo, língua portuguesa, gestão de bases de dados ou tratamento de imagens, para uma possível rentabilização do material oferecido.
Ou então não: depois de termos atingido uma inusitada taxa de telemóveis por habitante, assuma-se desde já o objectivo de fazer dos portugueses os maiores consumidores mundiais de entretenimento na Internet. Por certo nos distinguiremos rápida e naturalmente nas comunidades de chat do MSN, no You Tube, ou no Second life. Quem sabe até alcançaremos a glória e reconhecimento internacional como os mais viris engatatões virtuais da Internet... sempre na crista da onda, sempre em alta resolução e talvez em 3D.

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quarta-feira, maio 23, 2007

Casar não é obrigatório II

Não sei até que ponto seja por razões genéticas, mas acho muito bem que o João Villalobos não se case jamais. Pelo que afirma parece-me uma atitude sábia. Que não “estrague mais nenhuma família”, e até poupe uns amargos divórcios. Pois que volteie vida fora como se sinta melhor e seja feliz. Que as suas opções e convicções lhe tragam o equilíbrio e animo na sua peregrinação terrena. Com responsabilidade. Sem infligir grandes estragos pelo caminho. Inteligente como o reconheço, só me apraz dizer isto.

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terça-feira, maio 22, 2007

Qual igualdade de géneros?!









Ainda a respeito dos heróis de Hergé, e na sequência de uma estúpida discussão que tive no outro dia, aqui se comprova que o cão Milou é um cachorro. Macho. Alguém tem dúvidas?

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segunda-feira, maio 21, 2007

Um sonho azul e branco


Hoje de manhã acordei com o despertador berrando que o país despertara azul e branco depois de uma longa noite de festa. Assim de repente era uma utopia minha que se cumpria, pensei eu. Veleidade que um esfregar de olhos para a crua realidade imediatamente desfez.
Parabéns aos tripeiros, honra seja feita aos vencedores. Fiquem lá então com o campeonato, que nós vamos prá semana ao Jamor arrecadar o caneco, carago!

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quarta-feira, maio 16, 2007

Tudo simplex, um dia de trabalho perdido.

Instruído pela repartição de finanças, hoje pela fresca dirigi-me à Segurança Social de Cascais para obedientemente me inscrever como trabalhador independente. Sete foram as horas de espera para entregar os ditos papéis a uma ríspida funcionária. Perguntei-lhe por que não tornar o raio da formalidade um acto mais simples, automatizado até, e foi-me explicado que os dois organismos não cruzam dados (deve ser muuuito difícil pensei eu). Acrescentou contrafeita que estes serviços “simples” deverão estar disponíveis pela Internet em breve. O país espera.

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terça-feira, maio 15, 2007

Pela democracia e por Lisboa...

Não haverá por aí nenhum voluntarista e patriótico advogado que interponha rapidamente uma providencia cautelar ao Dr. Sá Fernandes inibindo-o de boicotar impunemente a governação da câmara por mais dois anos? Alguém, utilizando as artimanhas deste inqualificável edil, lhe deveria assacar as responsabilidades por tanto prejuízo causado à cidade de Lisboa.

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segunda-feira, maio 14, 2007

Imagine-se o absurdo...

...na última jornada o Futebol Clube do Porto está a ganhar ao Desportivo das Aves nas Antas por um a zero. O povo nas bancadas antecipa euforicamente a festa do título. Entretanto o Sporting está a ganhar ao Belenenses mas isso já pouco importa.
De repente, o insólito acontece: de um cruzamento fortuito o ponta de lança do Aves mete a bola dentro da baliza... com a mão! A equipa de arbitragem, num colectivo lapso de vista, valida o tento e o Porto termina o jogo empatado.
Quem seria o campeão?

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quarta-feira, maio 02, 2007

Amanhãs que brilham

Ainda a respeito dos amanhãs que brilham do centenário da república do Portugal dos pequeninos, obrigatório ler este texto do João Gonçalves. De resto, para que conste, eu não nutro qualquer ódio por ninguém. Mesmo ao mais empedernido ateu, republicano, homossexual ou... benfiquista. Era o que mais faltava!

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terça-feira, maio 01, 2007

Só para ajudar ao ambiente

Feliz 1º de Maio, caro João Villalobos. Mas suspeito que carregas uma indelével marca de porco-burguês inimigo do povo trabalhador. Por muito que te esmifres para não parecer!

Imagem daqui: (Um verdadeiro serviço público!)

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segunda-feira, abril 30, 2007

Lá vamos cantando e rindo...

O nosso zeloso regime republicano, (de Arriaga, Teófilo, Cabeçadas, Salazar, Tomaz, Gomes, Soares e tantos outros), que tão exuberantemente nos vem governando há quase 98 anos, prepara, pela cabeça das suas luminárias oficiais, umas opíparas e masturbatórias celebrações centenárias. O regime implantado pela força da violência, e arreigado à custa da mentira e da ingenuidade popular pretende dentro em breve promover-se em opulenta festa nacional. À conta dos meus impostos. Para isso, não serão poupados esforços na propaganda ou meios para a maquilhagem da história. Antevêem-se para esta orgia regimental a consumação de novas e prometidas conquistas populares, como uma lei para o casamento entre homossexuais e quem sabe que outros brindes mais.

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quarta-feira, abril 25, 2007

Da arrogância e mesquinhez

Alguns comentários a este meu texto, reflectem quanto a mim uma incomensurável arrogância e mesquinhez. Eu explico: não sou jornalista nem historiador, e assim sendo esta foi uma abordagem à efeméride assumidamente intimista, obviamente subjectiva. Escusei-me deste modo a descrever experiências e FACTOS por mim vividos que guardarei para outros públicos. Limito-me a falar de sentimentos e sensações por mim vividos. Os meus sentimentos não são comparáveis qualitativamente ou quantitativamente com os de ninguém mais, foram tão só experiências pessoais únicas. Vivi esta revolução e não outra, através dos meus sentidos e não pelos de outros... naturalmente condicionado pela minha história e origem sociológica.
De resto no meu texto assumo a benignidade da revolução grosso modo, de um ponto de vista racional e pragmático. De todo egoísta, e garantidamente democrático. Como prova disso, recebam lá estes cravos escolhidos a preceito.

PS.: Caro João: Não sofro desse tipo de alergias, mas obrigadinho na mesma!

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quinta-feira, abril 19, 2007

Posta à João Villalobos

“Portugueses fazem mais sexo que os espanhóis.”
Valha-nos ao menos isto! ...e a Vanessa Fernandes, o Cristiano Ronaldo e o facto de não termos terrorismo...

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sexta-feira, abril 13, 2007

Ota e otários

Tenho primalhada amiga em Ota, respeitinho ao pessoal por favor. Ota tem boa vinha, boa horta, e bons eucaliptais. Basicamente é gente boa. Em tempos saudosos por lá andei nas vindimas e à boa vida. Nos Passos e nos Arcos. A pedido dos meus miúdos espero ir ainda este Verão acampar à beira da barragem da Chaalta, ali no sopé do Monte Redondo. De resto os habitantes de Ota são os otenses, não têm nada de otários, e eu de aeroportos não percebo nada.

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quarta-feira, abril 11, 2007

Futebol espectáculo

O resultado "sete a um" quando imposto às equipas pretensamente do mesmo escalão começa a afirmar-se como uma indelével assinatura das grandes e personalizadas equipas de futebol. Assim de repente lembro-me de o terem alcançado o Celta de Vigo, o Manchester e... O Sporting!

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