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terça-feira, 24 de outubro de 2023

AS MANGUEIRAS E O REINO DE DEUS (ilustração)


AS MANGUEIRAS E O REINO DE DEUS

 

Um dia os portugueses chegaram a certa comunidade no Brasil com uma semente de manga, uma fruta exótica, pois oriunda do sul da Ásia. Ao longo do tempo, as pessoas da comunidade passaram a plantar novas mangueiras. Um dia o líder da vila disse: já temos mangueiras demais. Vamos usufruir as mangas; quanto às sementes, joguemo-las fora.

Toda a comunidade viveu em paz e abastança com suas mangas – sim, é sabido que uma mangueira pode durar até mais de cem anos. Mas o tempo a tudo alcança, a tudo ultrapassa: Seis gerações depois, as poucas mangueiras que restaram não davam mais fruto. A comunidade, apesar de seus outros progressos, viu chegar uma nova crise global, e a fome chegou a seu pequeno rincão. E já não havia mangas.

Assim é a disseminação do Evangelho. Um grupo, uma comunidade, uma igreja, uma denominação, podem dar-se em algum momento por satisfeitas com suas conquistas, e abandonarem primeiro a obra missionária (quando a igreja evangeliza onde não está) e em pouco tempo depois a obra evangelística (quando a igreja evangeliza onde ela está). A cultura cristã daquele grupo pode durar por anos – mas decairá fatalmente, de abismo em abismo até aquela geração que será alcançada pela fome, pois não haverá Deus sequer para ela própria.

Nunca deixe de semear, de avançar, de crescer. Capacite seus membros, seus colaboradores. Envie-os, comissione-os, emancipe-os.

 

Sammis Reachers

Via http://veredasmissionarias.blogspot.com/


quinta-feira, 18 de maio de 2023

Retinose Pigmentar Espiritual: A doença que afeta milhões de crentes


RETINOSE ESPIRITUAL

Retinose Pigmentar é uma doença ocular que faz com que a visão fique tão prejudicada que o campo visual da pessoa fica limitado a um túnel estreito, à frente do observador. A visão lateral fica prejudicada, assim como o campo periférico; à noite fica mais difícil discernir os objetos. É uma doença genética, ainda incurável, que tende a aumentar com o passar dos anos, podendo eventualmente levar à completa cegueira.

Muitos cristãos, em relação a missões, sofrem de retinose pigmentar. Só enxergam uma pequena faixa à sua frente – sua igreja local, sua vida, seu dia a dia – e nada podem ver dos muitos povos que perecem sem Cristo, seja em países distantes, seja na cidade – quiçá o bairro! – ao lado. Assim como a retinose pigmentar, com o tempo – a acomodação – ela tende a aumentar, e há mesmo quem trabalhe por isso, como um pássaro construindo um ninho num cume isolado, uma zona de conforto. O que muitos desses crentes não se dão conta é de que essa retinose logo os levará a deixar de enxergar o próprio Cristo, deixando-os satisfeitos com uma simples sombra, um vulto ou caricatura do Cristo real.

Cerrar os olhos para o clamor dos povos é a mesma coisa que cerrar os olhos para o clamor de Cristo. Negar a um é negar ao outro.

Mas, ao contrário da retinose genética, esta, espiritual, possui cura. 

Assuma sua posição na Grande Comissão.

 Sammis Reachers

domingo, 5 de maio de 2019

150 esboços sobre a Oração e diversos outros recursos em livro gratuito


Uma antologia é fundamentalmente um filtro e uma espécie de condensador (meta)literário. Por seu caráter de antologia, e por antologiar gêneros diversos, como frases, sermões e orações, agregando a isso outros recursos práticos, este humilde e gratuito livro, que circula apenas em formato eletrônico, se configura num dos mais significativos livros sobre a Oração já publicados em língua portuguesa. 
Nosso objetivo, ao nos apoiarmos nos ombros de gigantes e usufruirmos dos recursos da lavra dos mais diversos irmãos e ministérios, não é trazer prejuízo a qualquer, mas prestar um serviço à Igreja de Cristo. E cumprir a vocação da literatura cristã de ofertar o melhor conteúdo possível ao máximo de pessoas possíveis, da maneira mais graciosa possível, rendendo nisso glórias ao Deus vivo, de onde todo o bem emana.
Estão aqui coligidas em torno de mil citações, de autores os mais diversos da cristandade, citações divididas em duas partes: Frases Gerais sobre a Oração e Frases sobre a importância da Oração nas obras de Evangelização e Missões.
Para além disso, coligimos 150 esboços de sermões sobre o tema da Oração. Tais esboços, claro esteja, prestam-se igualmente como estudos bíblicos, muito oportunos para os momentos devocionais em particular ou em grupo.
Coligimos ainda trechos de orações de grandes nomes do cristianismo, desde Pais da Igreja como Clemente de Roma até nomes recentes como Martin Luther King. Tais textos não devem ser tomados como modelos rijos e nem prestam-se a objetos para a repetição, mas objetivam apenas ilustrar e aclarar aspectos da oração e dar notícia da devoção e correição de fé de nossos co-herdeiros da graça de Cristo.
Como referido, agregamos a este livro recursos outros que poderão auxiliar todos aqueles que trilham os caminhos da comunhão divina através da oração. Concordância Bíblica ExaustivaDatas Comemorativas para a Intercessão específica, um modelo de Diário de Oração e outros recursos, são itens que irão enriquecer a devoção do leitor.
Oração é oração praticada; sua ciência é quase toda ela empírica, desenvolvida pelo contato dos joelhos no chão e a abertura de coração.
Que este humilde livro, mais do que agregar conhecimento teórico, enriqueça seu ferramental prático e lhe constranja a orar mais e melhor, crescendo de fé em fé, até assenhorear-se de todas as promessas de Deus a que só temos acesso através da oração.
Compartilhe este livro, sempre gratuitamente, com todos os irmãos ao seu alcance.

Sammis Reachers
Organizador

PARA BAIXAR O LIVRO PELO SITE GOOGLE DRIVE, CLIQUE AQUI.

sábado, 3 de outubro de 2015

Procura-se pastor de verdade


  • Procura-se pastor que realmente tenha alma de pastor. 
  • Procura-se pastor que sabe conviver com os demais pastores e não tem receio do sucesso do outro. 
  • Procura-se pastor com caráter íntegro, que revela em público o que é na intimidade de sua casa. 
  • Procura-se pastor que não provoca escândalos, nem envergonha a igreja diante da cidade. 
  • Procura-se pastor que prega somente o que Cristo pregou e nada mais além. 
  • Procura-se pastor que não deixa de socorrer a ovelha, mesmo quando por ela não é procurado. 
  • Procura-se pastor que não busca os interesses próprios, mas os do Reino de Deus. 
  • Procura-se pastor que ama intensamente sua esposa e filhos, ensinando assim o que é viver em família. 
  • Procura-se pastor que prega o Evangelho todos os dias da semana, tendo ou não um púlpito à sua frente. 
  • Procura-se pastor que gasta tempo com Deus e se reavalia, dia a dia, para saber se de fato está desenvolvendo o ministério certo. 
  • Procura-se pastor que sabe o que é sofrer por Cristo e perder a vida pelo Reino de Deus. 
 "Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência."  (Jeremias 3.15) 

 Por: Samuel Costa

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O orvalho do Hermon - Salmo 133



Wilma Rejane


“Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união... É como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”. Salmo 133: 1,3.

O que há de tão especial no monte Hermon para que seja comparado a união fraternal e abençoada por Deus? Conhecer a geografia do monte ajudará a desvendar a simbologia usada por Davi nesse cântico de peregrinos.


O Monte Hermon está localizado no extremo norte de Israel, ao norte de Dan e leste de Tiro. É um dos pontos mais altos da região. Também é chamado de 'monte grisalho' por ser constantemente coberto de neve, o orvalho que desce sobre suas alturas está em contraste permanente com a aridez das áreas circundantes. Rega toda a terra, alimentando corregos e rios, inclusive o Rio Jordão, principal fonte de água na região. Esse banho de orvalho torna a região fértil e cercada por carvalhos, pinheiros e vinhas abundantes.

Veja algumas fotos do entorno do monte Hermon, é possível sentir a beleza e a riqueza natural do lugar:



Visitantes acampados ao pé do Hermon, relatam que suas barracas foram molhadas pelo orvalho durante à noite, como se houvesse chovido: “Fomos suficientemente instruídos sobre o Salmo de Davi “.

Meditando no orvalho...


O orvalho é enviado do céu como um refrigério para a terra, tornando-a tão fértil que  floresce e frutifica o ano inteiro. Assim é a união entre os irmãos: funciona como um bálsamo, desfazendo a contenda, os ânimos, as paixões carnais. A união é como o orvalho que prepara a igreja para frutificar em boas obras, modificando o mundo, tornando-o um lugar mais cheio de amor e agradável.

O orvalho é a Palavra de Deus no coração dos homens, Ela tem poder de transformar e produzir frutos dignos e abençoadores. Há um verso Bíblico que diz: "Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva." Deuteronômio 32:1-2

Que em momentos críticos de nossa convivência, possamos recordar esse Salmo  para agirmos sob a direção do Espírito Santo, gotejando o orvalho sobre os corações, proporcionando vida abundante como as águas do Jordão que nascem do orvalho do Hermon. Não foi nesse Rio que João Batista anunciou a vinda do Messias? Ali ele ordenou benção realizando o batismo do novo nascimento para vida Eterna.

Deus o abençoe.

Fonte fotos do Hermon e
Geografia

terça-feira, 17 de junho de 2014

Dez equívocos da vida cristã





Por Wilma Rejane
Traduzido de:
1- Depois de se tornar um cristão, Deus irá resolver todos os seus problemas

Muitos novos cristãos ficam chocados quando chega a primeira crise grave. A realidade, é que a vida cristã nem sempre é fácil. Podemos ter problemas e dificuldades a superar. I Pedro 4:12-13.

2-Tornar-se cristão significa seguir uma vida de regras

O verdadeiro Cristianismo não impõe uma vida cheia de regras, essa não é a vida abundante de Deus para nós. Pelo contrário, este rejeita o homem legalista. Deus tem incríveis aventuras para nós e nos reserva grandes alegrias. I Coríntios 2:9: "Nenhum olho viu, nem ouvido ouviu, nenhuma mente concebeu o que Deus tem preparado para aqueles que o amam"

3- Todos os cristãos são amorosos, pessoas perfeitas

Bem, não demorou muito para que eu descobrisse que isto não é verdade. Estar preparado para entender as imperfeições e falhas de sua nova família em Cristo, pode poupá-lo da dor e desilusão futura. Aprender a viver em harmonia, ás vezes é doloroso, parecido com o esfregar de uma lixa em superfície rugosa. Doí, mas o resultado traz um alisamento macio e sem arestas. Colossenses 3:13

4-Coisas ruins não acontecem com cristãos piedosos

Paulo foi açoitado muitas vezes, Tiago foi morto a espada, João Batista foi decapitado e... a lista pode não agradar muito, mas Jesus nunca prometeu fama, riqueza e popularidade aos seus seguidores. Sim, teremos muitas bênçãos na vida com Jesus, mas pode ter momentos de dor e sofrimento difíceis de compreender. A certeza de que Deus tem um propósito para seus filhos e que Ele é justo e amoroso nos recompensa e enche de vigor.

5- Ministros cristãos e missionários são mais espirituais que os demais crentes

Esse é um equívoco sútil e persistente em nosso meio. Devido a essa falsa noção, acabamos colocando os lideres em "pedestais espiritual". Quando um desses heróis cai, a tendência do discípulo é se distanciar de Deus. Não deixe isso acontecer em sua vida. I Tm 1:15-16

6-  As igrejas são sempre lugares seguros

Isso deveria ser verdadeiro mas, infelizmente vivemos em um mundo decaído, onde o mal reside. Nem todos são fieis a Deus em uma igreja, alguns continuam seguindo os velhos padrões do pecado. I Pedro 5:8 - Mt 10:16.  Sem contar os tetos de igreja  que ultimamente têm desabado por falta de manutenção.

7- Cristãos nunca devem dizer nada que fira ou ofenda os sentimentos de alguém

Pv 27:6 " Leais são as feridas causadas pelo amigo mas os inimigos multiplicam os beijos." Mansidão Divina envolve força e coragem, submissão a vontade de Deus. As vezes o amor ao próximo pode provocar palavras de repreensão duras e sinceras.

8- Cristãos não devem se associar com incrédulos.

Como vamos atrair aqueles que precisam de um Salvador se não construirmos um relacionamento com eles? Isso significa que devemos ser suficientemente fortes para resistir ao antigo estilo de vida. Jesus, conviveu com pecadores mas não se deixou influenciar por eles, pelo contrário, eles foram influenciados por Jesus. I Cor 9:22-23

9- Cristãos Não podem se Divertir

Deus criou uma terra abundante, cheia de maravilhas na natureza, devemos desfrutar de tudo com as palmas das mãos abertas e estendidas para cima. Contudo, não devemos nos apegar ou nos deixar dominar pelas coisas terrenas. Jo 1:21

10- Vou Ficar Rico!

Bem, demorei alguns anos para ter um carro decente, sair do cheque especial , arrumar um emprego estável. Não foi como um toque de mágica, uma esfregada na "lâmpada de aladim". Deus quer nos dar o melhor da terra, mas não significa dizer que devemos frequentar uma igreja ou querer ser cristão para exigir que "caia dinheiro do céu". "Mas, buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" Mt 6: 33.

Seguir a Cristo Jesus é uma decisão pessoal onde o Espírito Santo do Senhor convence do pecado provocando arrependimento e confissão ( João 16:8). Deus perdoa o passado de erros, tornando tudo novo e melhor. A alegria da salvação torna o homem convicto de um destino pós-morte e de uma vida abundante aqui na terra. É preciso, contudo não abandonar a razão, a critíca a fim de não ser levado pelo engano que assola as muitas doutrinas. Jesus é o Caminho, a Verdade e a vida (jo 14:6) nisso não há erro, nem escravidão, nem religião, mas libertação. Viver com Cristo é ser confiante, apesar das circunstâncias, isso é absolutamente possível porque não vem de nós, mas Do que nos salvou. Amém.


domingo, 18 de maio de 2014

POSSO SER UM CRENTE DESIGREJADO?


Izaldil Tavares

Um dos problemas mais complicados nestes dias é o relacionamento social. O homem moderno assumiu, de modo bem pessoal, a direção de sua vida. Passou a viver, isoladamente, em sociedade. Paradoxal? Não. 
Ao próximo se dá o mínimo espaço para interferência, com base naquilo que se chama “privacidade”. O homem dá excessivo valor à “sua” privacidade, esquecendo que a vida não é tão privada assim; mormente em nossos dias, em que as câmeras em todos os lugares acompanham-nos passo a passo. O mundo todo tem conhecimento de nossas vidas!

Esse individualismo maléfico nasceu na idéia de autossuficiência, implantada no coração humano lá no Éden, por ocasião da queda do primeiro casal. Ali, a “serpente” inoculou esse veneno. “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3.4-5).
Mas não foi esse o propósito de Deus. Deus não ama o personalismo humano. Ao criar o homem ele fez um convite ao Filho e ao Espírito Santo: “Façamos o homem...” O homem foi feito por um Deus que honrou a cooperação!
Deus permitiu a Adão um período de vida sem a companheira e, provavelmente, o homem sentiu falta de alguém com quem repartisse sua vida sobre a terra. Por isso, Deus disse que não era bom que a sua criatura vivesse só: fez-lhe uma adjutora, uma com quem ele dividisse a vida e as decisões. (Gn 2.18).
Por que as pessoas apreciam tanto a autogestão de suas vidas? Porque foram envenenadas lá no Éden. O homem foi feito para comungar plenamente com a família, com o próximo, com os seus circunstantes. O que passa dessa condição é influência edênica.
A sordidez diabólica nesse âmbito procura afastar o homem da comunicação de seus sucessos ou insucessos; venturas ou desventuras. Mas, promove a comunhão para o mal: malfeitores comungam seus malefícios; unem-se para a desgraça, para o roubo, para o achaque, para a destruição. (Mt 21.38).
Na Antiguidade vê-se que, na maioria das vezes, Deus se dirige a uma nação, a um povo, a um grupo com ideais afins. Quando se dirigiu a um indivíduo, pretendeu beneficiar a todos: A Noé ordenou que entrasse na arca com a família (Gn 7.1) Abraão ouviu uma promessa: ser Pai de muitas nações (Gn 12. 1-3) Os profetas traziam mensagens à população. Em certo sentido, Deus não vê a árvore; vê a floresta. No evangelho de João lê-se que Deus amou o mundo! (Jo 3.16).
Jesus aproximou de si os homens, fazia que multidões o seguissem, formou um colegiado com doze discípulos e, ressurreto, mandou que se “reunissem” em Jerusalém. No dia de Pentecoste, havia uma igreja reunida, com quase cento e vinte pessoas. Conclui-se que reunir-se na igreja é ordem do Senhor: “... ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47). O Senhor acrescentava-os “à igreja”!
Por que muitos, em nossos dias, formam uma nova categoria de religiosos (eu não disse categorias de cristãos): os desigrejados? Ora, os tais agem assim, porque buscam as suas próprias desculpas, a fim de terem um álibi para as decisões antibíblicas que lhes invadem a alma. É mais fácil vasculhar o coração para achar uma boa desculpa ao próprio “modus vivendi” que contraria a Palavra de Deus, do que buscar o socorro do Altíssimo contra as fraquezas e decepções. É a mesma atitude envenenada de Adão com sua mulher, que preferiram arranjar uma desculpa. “O meu louvor virá de ti na grande congregação; pagarei os meus votos diante dos que o temem” (Sl 22.25). “O meu pé está posto em caminho plano; nas congregações louvarei ao Senhor” (Sl 26.12).
Meus irmãos, é sabido que não há congregação de pessoas perfeitas: cada um de nós, por si mesmo, comprova isso. Somos falhos. Mas há quem nos aperfeiçoe.
Lembremo-nos de que Jesus é o nosso Pastor. Não há pastor de uma ovelha só! A que está só ele agrega ao redil. Ele deixa as noventa e nove e, amoroso sai em busca daquela que se extraviou na jornada.
Não deixem o inimigo sugerir como voz adocicada que vocês podem servir a Deus de maneira autônoma: esse é o sopro da serpente! 
“Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor de ovelhas, vos aperfeiçoe em toda boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando Mem vós o que perante ele é agradável, por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!” (Hb 13. 20-21).

sábado, 29 de março de 2014

Estamos moralmente anestesiados?


Foto tirada durante a Marcha da Família em 22/03/2014.
                Por George Gonsalves

Ligamos a televisão ou abrimos o jornal e ouvimos notícias de crimes bárbaros dia após dia. Percebemos ao nosso redor famílias se deteriorando: pais omissos, filhos rebeldes, maridos e mulheres adúlteras. Convivemos com a corrupção quase generalizada na sociedade através de alguns tipos: o empresário que sonega impostos, o fiscal que cobra propina, o estudante que cola na sala de aula, o funcionário (público ou não) que faz corpo mole no trabalho, pessoas que furam as muitas filas do dia. Qual o impacto de tudo isso na nossa vida?
     Recentemente, ouvi um pesquisador falando sobre a violência no Brasil. Seu diagnóstico: estamos vivemos um período de anestesia moral, semelhante ao que a Europa viveu após a Segunda Guerra. Naquela época, depois de verem com os próprios olhos inúmeras atrocidades nunca antes imaginadas, os europeus ficaram menos sensíveis ao pecado. Estaremos vivendo algo semelhante no Brasil? De que modo isto afeta a igreja?
      Obviamente, a igreja não está imune aos males sociais, pois como dizia o poeta: “nenhum homem é uma ilha”. Devemos lutar para que não passemos a achar normal àquilo que se tornou comum. Quando Jesus percebeu que o templo havia se transformado em lugar de negócios, ele se irou. Um texto resumiu seu sentimento: “O zelo da tua casa me consumirá” (João 2:17). Ao entrar em Atenas, o espírito do apóstolo se revoltou em face da idolatria dominante na cidade (At. 17:16).
      Lutemos contra a anestesia moral em nossos corações. Não deixemos de nos indignar com o mal na sociedade e que atinge a igreja. Não consideremos normal o divórcio entre cristãos, a apropriação dos bens da igreja pelos pastores, a sensualidade que anda disfarçada de liberdade, a avareza que se mascara de prosperidade espiritual, o orgulho religioso que quer parecer fé. Cumpramos a advertência bíblica: “exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Heb. 13:3).   

quarta-feira, 12 de março de 2014

FAZER DISCÍPULOS OU LOTAR TEMPLOS?




Izaldil Tavares

Foi o próprio Senhor Jesus quem estabeleceu as normas do propagação do evangelho. Eu não disse "propaganda" do evangelho; pois isso não envolve, necessariamente, aceitação. Eu disse "propagação", o que implica crescimento apreciável de um projeto.
Jesus ordenou que seus seguidores formem uma "escola"; por isso, diz "...ensinai todas as nações... ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado..." (Mt 28.19-20). O resultado da atividade de uma escola tem que ser a propagação do que ela transmite.
Em nossos dias, é possível perceber-se uma certa disposição para "facilitar" a obra evangelística, por causa da intenção "evangelástica". Em toda parte se ouvem instruções assim: "Se você entregar um folheto, já fez a obra!". "Seu testemunho (modo de viver) já é uma pregação!" Não foi isso que Jesus determinou!
Primeiro, evangelismo não é uma atitude ocasional; ou seja; por acaso, encontra-se alguém por aí, e simplesmente se lhe dá um folheto. Anda-se "bem direitinho na vida" para que os incrédulos "vejam Cristo em mim" e corram para a conversão. Errado! Cabe aqui o que Jesus falou aos fariseus, relativamente a outro assunto: "...deveis fazer essas coisas, e não omitir aquelas" (Mt 23.23).
Devemos ter a preocupação de elaborar um processo de evangelização dos incrédulos; devemos fazer "escola", angariando discípulos, para ensinar-lhes tudo quanto Jesus mandou.
Claro que os folhetos provocam a curiosidade, eles são "mídia". O bom comportamento social é dever de todo crente; mas é necessário que, além de um viver correto (que muitos incrédulos também têm), haja no crente o interesse em esclarecer a razão desse viver com dignidade (1 Pe 3.15).
Jesus mandou fazer discípulos; não mandou fazer colegas do dia-a-dia. A Bíblia diz que "devemos ser mestres" (Hb 5.12). Discípulos são alunos, como tais devem ser levados a aprender; mas só aprende quem tem mestre, e mestre tem programa, não ensina ao acaso.
Assim, meus irmãos, é necessário separar-se o que é fazer "mídia" evangelística do que é cumprir a ordem de Jesus: Ide" (Mt 28.19). As igrejas têm que "construir" internamente, entre os seus membros, o processo de discipulado, sem abandonar a panfletagem ou outras mídias. Sem abandonar o dever de cada cristão relativamente à manutenção do bom nome.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A Síndrome de Procusto

A inquietude da alma dos gregos lhes dizia haver bem mais entre céu e terra...


Wilma Rejane

Antes do surgimento da escrita, da moeda, havia na Grécia a predominância da tradição oral. A mitologia era a forma cotidiana para se explicar os conflitos humanos, bem e mal permeavam o misterioso e familiar mundo do mito que pela  relação com a realidade dos ouvintes, era religiosamente respeitado.  Dessa forma, a Grécia influenciou e inovou a tradição pagã ao inserir imagens de heróis e bandidos semelhantes a homens, mas com poderes divinos.

Depois dos mitos, veio o aparecimento da Filosofia que buscava de forma racional encontrar através do cosmo, da natureza, a origem de todas as coisas. O mito falhou em sua forma de explicar o mundo, a Filosofia ascendeu como esperança de se desvendar o mistério sobrenatural exposto nas maravilhas do universo. Mito e Filosofia, de forma direta e indireta, buscavam a Deus. A inquietude da alma dos gregos lhes dizia haver bem mais entre céu e terra, para além das cortinas celestes.

Foi no mundo grego que surgiu a palavra milagre, ele se referia a Filosofia, a capacidade de desenvolver o pensamento lógico em busca da verdade. Isso tudo é tão incrível, porque revela que o homem, desde sempre, busca por Deus. Do mito a Filosofia. Mais incrível ainda é saber que Deus utilizou justo a língua grega para espalhar a mensagem do Evangelho entre as nações. Não, não quero que isso soe supersticiosamente, mas preciso, planejado, lance de Mestre!

Todo o ambiente grego e sua influencia universal ajudaram não apenas na escrita do Evangelho, mas em sua propagação pelo mundo. E depois do surgimento do cristianismo, vamos constatar uma queda definitiva dos mitos e da filosofia naturalista. A Verdade enfim havia chegado, o Reino de Deus era a resposta a essa interrogação que pairava tanto para gregos quanto para os não gregos. Judeus e gentios. Mas essa Verdade ainda é loucura para muitos e por isso, a busca não tem fim.

“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência  dos inteligentes".  Onde está o sábio? Onde está o erudito? Onde está o questionador desta era? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?  Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que creem por meio da loucura da pregação.” I Coríntios 1: 18-21. Aleluia!

Agora sim, Procusto entra em cena





E usando o tripé (mitologia, filosofia, Cristo) recorro a Procusto, personagem de Teseu que de forma perfeita traduz uma analogia também  tripla: homem-mundo-Cristo. Procusto é chocante, traumático, assustador tanto quanto o telejornal policial que de forma cruel relata os homens distantes da Verdade.


Procusto era um gigante que vivia na serra de Elêusis. Em sua casa, ele tinha uma cama de ferro, de seu exato tamanho, para a qual convidava todos os viajantes a se deitarem. Mas essa hospitalidade toda era enganosa.  Se os hóspedes fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama, e os que tinham pequena estatura eram esticados até atingirem o comprimento suficiente. Procusto termina sendo capturado pelo herói ateniense Teseu que, em sua última aventura, prendeu Procusto lateralmente em sua própria cama e cortou-lhe a cabeça e os pés, aplicando-lhe o mesmo suplício que infligia aos seus hóspedes.

Procusto é o mundo, contrário ao Reino de Deus. O mundo como essa cama que convida de forma encantadora seus hóspedes a se deitarem e ajustarem suas medidas. Estica, encurta, para alcançar um padrão de exigência enganoso. E tudo parece normal, afinal a cama o acolhe. Fora da cama de Procusto é estar fora de um padrão . Então se deita, ainda que não se durma.

Distante do Evangelho se vive esse mito de Procusto, um homem que tinha suas razões para agir de forma tão incomum, mas seus hóspedes eram presas, vitimas de sua maldade. E os hóspedes na cama eram obrigados a se tornarem idênticos a Procusto. E não seria essa a essência do diabo? Ele convida, encanta, engana, mente e faz com que seus hóspedes deitem em sua cama, assumam uma identidade que não lhes pertence, pois Deus os criou para boas obras.

Percebam que Procusto colheu tudo que plantou ao ser capturado por Teseu. Deitar na cama de Procusto é uma sentença de morte e assim está caminhando a humanidade sem Cristo. O livro de Gálatas diz que as obras do mundo são conhecidas e distintas das obras de Deus. Quem deita na cama de Procusto, se adapta a cometer tais obras:

 "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus."Gálatas 5:19-21

Escapando de Procusto!

Quando o convite para deitar na cama de Procusto lhe parecer encantador, agradável, lembre-se: Não deite, não se adapte ao padrão do mundo sem Deus! O fim é triste, é a captura para morte: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós". Tiago 4:7,8

Cristo

O que mito e filosofia buscavam se encontra em Cristo e de forma Superior e inigualável. Ele nos deu a imaginação, sim a criatividade, o fantástico e a razão através da qual vivemos e crescemos em sabedoria e graça.

Cristo, nos convida a Liberdade, que nada nem ninguém pode proporcionar: “Aquele pois que o Filho libertar, verdadeiramente será livre!” João 8:36. Sabe essa inquietação, essa tristeza que abate a alma como a buscar a felicidade em lugares tantos, em cama de Procusto? É o vazio que os gregos buscavam preencher, que todo homem busca preencher, é a Síndrome de Procusto que somente Cristo pode curar.


Deus o abençoe.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Crente na política e Pastor na Igreja


A MISSÃO DA IGREJA É PREGAR O EVANGELHO

BÍBLIA
João Cruzué

Quero deixar registrado com bastante clareza, aqui, minha opinião sobre o papel da  Igreja  e de seus pastores na política da nação brasileira. Blogueiro evangélico desde 2005, e cristão servo do Senhor Jesus Cristo desde os 19 anos, sou compelido a posicionar-me de forma clara, de acordo com o conhecimento da vontade do Senhor que adquiri neste quase 40 anos. Se o interesse exagerado da Igreja Evangélica brasileira  e de seus pastores não for criticado, comentado, reprovado, combatido, ele só vai aumentar!

É certo que sem a Política, o Estado não vai destinar com eficiência e equidade os recursos dos tributos que pagamos. A Política, para mim, é a arte de conversar com o propósito de conhecer os problemas da nação e levar recursos  para onde há maior carência. Por exemplo: estamos praticamente em 2014 e a transposição do Rio São Francisco ainda não foi concluída. Por outro lado, fala-se abertamente na licitação do trem bala, entre São Paulo - Rio de Janeiro, a um custo de 50 bilhões de reais. Nos meios políticos, o feeling é que a primeira obra está atrasada e precisa ser concluída, enquanto que não é hora de licitar a obra do trem bala.

Quanto a Igreja, O Senhor Jesus não a edificou para outro propósito senão para ser uma casa de oração para todos os povos. Uma instituição divina e mística para cuidar da vida espiritual das pessoas. A Igreja é a porta e o caminho de  reino totalmente distinto do mundo social. Dessa forma, representação política e Igreja são coisas bem distintas. Na Igreja, a autoridade maior é o SENHOR JESUS. Na política, a autoridade maior pode ser qualquer cidadão/cidadã. Mas, em nenhuma passagem do Novo Testamento, seja pelas palavras do SENHOR, ou de Paulo, João, Pedro ou Tiago está escrito que a missão da Igreja é fazer política. A César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS.

"Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15) - é esta a missão da Igreja.

O abandono do arado. É esta, a imagem que vejo quando percebo a preocupação das grandes denominações evangélicas, através de seus líderes,  em participar ativamente de projetos políticos, aspirando posições e cargos de poder temporal. Isto  não é bom. Isto é condenável. Um pastor que recebeu a convocação do SENHOR, a unção ministerial para cuidar do rebanho do SENHOR, quando larga tudo isso para ser um Vereador, um Deputado, Senador, Governador, ou até mesmo um Presidente, está trocando o sagrado pelo profano. Está jogando no lixo o dom do SENHOR.

Não importa se esse pastor, bispo, evangelista, apóstolo seja quem for: trocou a chamada para cuidar do rebanho do SENHOR por uma  cadeira de representação política, sinto muito. É sim, um profeta velho e um homem desviado.

Um erro de estratégia. Uma falta de paciência. Se as denominações evangélicas estivessem trabalhando prioritariamente em projetos de evangelização nos últimos 20 anos, a metade do Brasil já seria do Senhor Jesus. Isto por si só, evitaria a grande perda de tempo (e ministérios pastorais) em projetos políticos, porque se o povo de uma nação se converter ao Senhor, seus políticos serão homens com temor de DEUS.

O que a Igreja tem ganhado com a participação direta de seus pastores nas casas legislativas brasileiras? Meu comentário: pode até  ter colocado muitos pastores no poder, pode a bancada evangélica até ter chegado a 20%. Todavia,  a um custo muito alto: a sua credibilidade. Hoje, diante dos olhos da nação, qual tem sido a imagem, por exemplo: de Bisbo Macedo, de um Marco Feliciano, de um Valdemiro Santiago, R. R. Soares, Silas Malafaia...

Decididamente a de homens de negócios! Têm fama, mas não têm credibilidade perante o povo. Têm poder, mas o sucesso que eles têm não é sinônimo de inerrância. Poder temporal e fortuna são coisas que destoam do perfil do CRISTO e, se destoam, devo tomar cuidado com a voz dos falsos profetas.


Lugar de Pastor evangélico não é na política, mas cuidando da sua missão espiritual: Orando, evangelizando, pastoreando, consolando, aconselhando, repreendendo, ajudando a levantar, a perdoar... Deixar o espiritual pelo material é loucura.  

O crente deve ficar afastado da política? Note bem: até agora estava criticando a postura de LIDERANÇAS EVANGÉLICAS que têm exagerado em projetos políticos. Quanto aos crentes que não têm chamada pastoral, nem unção ministerial para o trabalho do SENHOR, ao meu ver, estão livres para ser: médicos, políticos, cantores, esportistas, militares, juízes, advogados, ministros, deputados, governadores, senadores e até presidentes. Cada um ore e aja sempre de acordo com o propósito de Deus para si.

O papel da Igreja não é separar seus pastores mais populares para serem candidatos a cargos eletivos, porque eles têm compromisso com Aquele que os separou. Se a Igreja fizer isto, estará pisando nos dons ministériais de seus líderes, e Deus não vai deixar isto impune.

O papel da Igreja Evangélica é pregar o Evangelho da salvação ao pobre para que ele encontre o caminho da prosperidade; ao enfermo para que ele receba a cura; ao oprimido pelo diabo para que ele seja liberto; ao corrupto para que ele deixe de roubar o sustento do pobre, a correção da aposentadoria da viúva,  o sustento dos velhinhos, o pão da criança desamparada.

O papel da Igreja é condenar a corrupção, e não caminhar ao lado dos corruptos. O papel da Igreja é preparar seus jovens para apregoar o ano aceitável do Senhor Jesus, em lugar recrutá-los para distribuir "santinhos" na porta dos templos.

O papel da Igreja não trazer candidatos ao púlpito, mas ensinar  os novos convertidos o som da voz do Espírito Santo, para que possam discernir de pronto  se é o santo ou o profano que está falando. 

Com tantas almas perdidas na miséria e no pecado, a Igreja está precisando de mais Pastores, mais Bispos, mais Apóstolos para enviar ao campo em lugar de mandá-los para ser políticos em Brasília. Mais juízo e menos vaidade.

Por outro lado, é também o papel da Igreja levar, por meio da Palavra de Deus, homens e mulheres  a possuírem o temor de Deus, para que sejam aptos a toda a boa obra, inclusive, servir à nação em qualquer cargo ou função da carreira pública. Se isto não for feito, a corrupção continuará apodrecendo a política e roubando o futuro de milhões de brasileiros.

Crente na política e Pastor na Igreja!











sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Antologia de Teatro Missionário - Envie seus textos e faça parte deste projeto


Queridos irmãos,

Buscando sempre servir a Igreja, da maneira mais ampla e franca possível, como já temos feito ao longo dos anos, é com alegria que convido os irmãos a participarem do nosso mais novo projeto editorial, a Antologia Teatro Missionário. Nossa ideia é suprir uma lacuna ao reunir uma significativa seleta de peças, representações e jograis, APENAS sobre os temas de Missões e Evangelização. E isso num livro GRATUITO, a circular somente como e-book, livremente acessível para qualquer igreja, qualquer pessoa.

Em colaboração com a autora Vilma Pires (ela é também promotora missionária, e mantém os blogs Celeiro de Missões e Ensinar Brincando), estamos trabalhando à quatro mãos para oferecer mais este recurso gratuito para nossas igrejas.

Por isso viemos convidar a você que escreve peças, você que é autor e confia na qualidade do seu trabalho, a colaborar com esta obra, que desde já é de toda a igreja. Envie seus textos para nossa  avaliação. Caso aprovados, serão incluídos na obra.

Se a sua ideia é boa, mas você teme pela correção do texto, não se preocupe, pois estamos aqui para efetuar as correções necessárias, somando forças pela excelência do trabalho, para que em tudo possamos glorificar o nome de Cristo. Envie seu material!

Atenção: não se tratam de textos evangelísticos, com mensagens cujo foco está na conversão e salvação de almas, mas de textos sobre a importância/necessidade da evangelização, e sobre a obra missionária.

Escreva para nossos e-mails: sammisreachers@ig.com.br  ou  vilapores@yahoo.com.br


Sammis Reachers

domingo, 4 de agosto de 2013

Domingo do Órfão - Participe desta iniciativa e envolva a sua igreja!


No Brasil, existem mais de 200.000 comunidades cristãs e 35.000 crianças e adolescentes que precisam de uma família. Multiplicaram-se as igrejas e ainda existem milhares de crianças sem família. Está na hora de mudar esta estatística! O que a Igreja no Brasil vai fazer sobre isso? Será que entendemos o coração de Deus para com o órfão?

O que é Domingo do Órfão?

Neste dia a Igreja no mundo inteiro toma tempo para lembrar das crianças e adolescentes deixados sem os cuidados dos pais. O objetivo do Domingo do Órfão é para lembrar as pessoas sobre a atitude de Deus para com estas crianças e levar as pessoas a ver maneiras de ajudá-los. Porque só pela ação podemos cumprir o mandamento de Deus para “ajudar os órfãos nas suas aflições” (Tiago 1:27). O Domingo do Órfão de 2013 será realizada no dia 03 de novembro, e os principais eventos ocorrerão durante o culto de domingo. No Domingo do Órfão VOCÊ pode ajudar a despertar a Igreja, a comunidade e seus amigos para o chamado de Deus para se preocupar com o órfão.

Por que precisamos de oração pelos órfãos?

Deus se chama de Pai dos Órfãos. Ele encoraja todos a mostrar o amor dele para cada uma dessas crianças, e pois é através de nós que Ele faz com que elas tenham um lar (Salmo 68:5-6). Ministério para os órfãos não é apenas socialmente significativa, caso de caridade, mas também é um Evangelho funcional! É um lembrete a todos os cristãos, pois todos eles foram adotados na família de Deus através do sacrifício de Jesus Cristo (Romanos 8:15).

Como é o Domingo do Órfão?

Cada igreja local tem a liberdade para decidir qual será seu plano de ação no Domingo do Órfão. Ações podem incluir oração intercedendo pelos órfãos, testemunhos, pregações, estudos bíblicos sobre o assunto, apresentações feitas por programas ou famílias que atendem estas crianças e muito mais. No culto de domingo, a igreja pode desenvolver vários eventos ou atividades voltadas a este assunto antes ou depois do dia oficial do Domingo do Órfão; por exemplo, podem ser feitos concertos, reuniões, grupos pequenos, ministério de oração, visitando casas de acolhimento e assim por diante. Ideias para estes eventos podem ser encontradas aqui: IDEIAS

Quem organiza o Domingo do Órfão?

O Domingo do Órfão está sendo organizado pela primeira vez no Brasil em 2013. Em 2012, foi comemorado em 39 países. Está na hora dos cristãos no Brasil acordarem para o chamado de Deus para atender as necessidades do órfão! Este é um movimento mundial de cristãos que têm um objetivo em comum: que todos os órfãos sejam recebidos com o verdadeiro amor de Cristo, para permitir que cada criança seja criada em uma família amorosa. Se você quer ser um Coordenador do Domingo do Órfão em sua área ou se tiver dúvidas sobre as atividades de sua igreja, entre em contato com o Coordenador Regional em sua área. As informações para coordenadores se encontram aqui: COORDENADORES

Quais são os materiais e recursos que posso usar?

Estamos desenvolvendo recursos para ajudar as igrejas a realizarem o Domingo do Órfão. À medida que fiquem disponíveis, estes materiais serão disponibilizados aqui: RECURSOS

Quem pode participar do Domingo do Órfão?

Qualquer igreja ou comunidade cristã pode participar do Domingo do Órfão, independentemente do seu tamanho ou capacidade financeira. Algumas igrejas terão a vontade e capacidade de desenvolver parcerias com organizações de caridade e cívicas, utilizar vários meios de comunicação, e aumentar o impacto da mensagem do Domingo do Órfão através de contatos com a comunidade empresarial e outras pessoas que serão pró-ativas em divulgar a situação do órfão e criança abandonada no Brasil.

Quem será impactado pelo Domingo do Órfão?

A oração dos crentes e seu envolvimento prático no ministério com órfãos terá um impacto profundo nas vidas de milhares de crianças necessitadas; e através deste evento, cristãos em todo o Brasil terão mais uma oportunidade de colocar em prática as palavras de Jesus: “Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também recebendo a mim” (Mt 18:05).

Como iniciou-se o Domingo do Órfão?

Domingo do Órfão faz parte do movimento internacional deORPHAN SUNDAY. A semente deste dia do órfão unificado veio de uma igreja na África. Enquanto frequentava um culto na Zâmbia,um pastor visitante americano foi comovido pelo apelo do pastor a se preocupar com os órfãos da comunidade local, que tinha sido devastada pela AIDS e pobreza. Os membros da igreja tinham grandes necessidades também. Mas após o término do culto, um após o outro veio à frente com dinheiro, comida e outros bens, alguns tirando seus próprios sapatos e ofertando-os aos órfãos. O visitante, Gary Schneider, ficou tão comovido que começou a ajudar os líderes zambianos a organizar o Domingo do Órfão na Zâmbia. Esses esforços se espalharam nos Estados Unidos em 2003, e em 2012 o Domingo do Órfão já estava sendo comemorado em pelo menos 39 países. Oramos para que todas as igrejas no mundo sejam tão cheias de fé quanto os nossos irmãos e irmãs zambianos e possam mostrar o amor de Deus pelos órfãos, sejam os de perto ou de longe.
Acesse o site: http://orphansunday.org/pt

domingo, 23 de junho de 2013

A Tropa de Elite do Exército de Deus


‘’Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta às nações’’ Jeremias 1.5

     Permita-me expor de maneira sincera e honesta algumas considerações que talvez possam explicar o método que Deus está se utilizando para forjar o Seu caráter em seu ser. Ele conhece a Sua criação. Somos obras de Suas mãos. Pense nisso. Considero que a vida cristã é uma verdadeira batalha. Aliás, um verdadeiro conflito. Um combate. Meu irmão(a), entenda que estamos em guerra! Numa guerra, ou você mata ou você morre! Enquanto discípulos do Senhor Jesus, homens e mulheres regenerados pela Palavra, lutamos diariamente contra as nossas inclinações pecaminosas oriundas do velho Adão(Rm 5.19), ‘’porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus’’(Rm 8.7). Lutamos ainda contra as tentações e sutilezas do sistema maligno desse mundo que busca tragar e desviar o ser humano do caminho da salvação, que é Cristo Jesus, pois ‘’ o mundo inteiro jaz no maligno’’(1Jo 5.19). Por fim, lutamos constantemente também contra as forças demoníacas que almejam a nossa destruição,‘’porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes’’(Ef 6.12).
       Parece-me que muitos de nós temos nos esquecido disso. Porém, o apóstolo Paulo bem sabia que a sua vida era uma ‘’missão’’ e que ele estava em guerra! Para o missionário veterano, missão dada era missão cumprida. E para você?  Pense nisso. Sabemos que Satanás  astutamente tem conseguido neutralizar milhares de cristãos, a fim de que esses se tornem infrutíferos no Reino e na evangelização desse mundo. O Diabo, nosso adversário, através das suas sutis investidas tem conseguido lograr êxito transformando ‘’soldados ativos’’ em ‘’combatentes inativos’’, às vezes até em ‘’desertores’’! Porém, não é apenas Satanás que consegue paralisar muitas pessoas. Aliás, sabemos que as próprias adversidades da vida fazem com que muitos fiéis se tornem inférteis no Reino, pois esses se ocupam diuturnamente em resolver os ‘’problemas’’ da vida familiar, profissional, sentimental, entre outros. A realidade é que  notamos que muitos cristãos, sem perceber, estão se tornando  ‘’postes sem luz’’ devido aos seus inúmeros compromissos pessoais. Muitos alegam: - Não tenho tempo! Já tenho problemas demais! Como vou me envolver com o Reino? São altos e grandes ''postes''....mas, ''sem luz''. 
        Entretanto, permita-me dizer que nessa guerra de dimensões celestiais existe também um Batalhão Especial no Exército de Deus. Aleluia! Meu irmão(a), saiba que existe uma Tropa de Elite  nesse combate! Existem aqueles(as) que mesmo sangrando nas adversidades da vida,  conseguem pela Graça de Deus produzir muitos frutos. Não são inférteis, nem se deixam paralisar. Estes ‘’combatentes’’ continuam pregando o Evangelho, sacrificando seus interessais pessoais e até seus recursos em favor da obra missionária. São estes que perdem para ganhar, morrem para viver, choram para fazer rir. São esses que investem suas vidas naquilo que é eterno. São esses ‘’heróis da Fé’’ que possuem seus nomes em destaque no Livro da Vida e são bem conhecidos no céu e no inferno. São esses que são os verdadeiros ‘’vasos de honra’’ aos olhos de Deus! Embora sofram as mais terríveis perseguições e lutas por causa da sua Fé, são esses que estão sempre motivados a prosseguir e nunca desistem do chamado Dele em suas vidas. Nunca param de trabalhar no Reino em favor da Igreja e em benefício do mundo. Não pedem‘’arrego’’, nem pedem para sair! Não vão de baixa! Não são ‘’desertores’’! Esses são aqueles que são os primeiros a serem lembrados pelo Comandante para liderar as missões especiais. Esses, meu irmão(a), pertencem a Tropa de Elite do Exército de Deus! Aleluia! São as Forças Especiais da Igreja de Cristo. Não temem nada, nem ninguém! Andam com Deus e, por isso, são maioria! Meu amigo(a), e você ? De que lado você está? Quer fazer parte dessa Tropa de Elite? Reage! Pague o preço. Vale a pena. Ele espera por você! ‘’ Em Deus faremos proezas ’’

No amor de Cristo.  Pastor Mauricio Price
Missionário e médico.

No Rio de Janeiro, ouça o programa Aviva Gospel, com o Pr. Mauricio Price

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Romanos 10.9-10


A referência Romanos10.9-10 contém a mensagem evangelística pura. Dizer "venha frequentar cultos em minha congregação" é acréscimo desnecessário para que alguém seja realmente salvo. Às vezes, o indivíduo torna-se frequentador na denominação evangélica indicada e se converte à religião, mas lá no coração dele por anos à fio não é entronizado Jesus Cristo como Senhor e Salvador, a vida dele permanece comandada pela velha criatura.

E.A.G.

sábado, 2 de junho de 2012

Infeção Hospitalar/ Eclesiástica



Pr. Joed Venturini
http://joedventurini.blogspot.com.br/

             A história é comum a qualquer consultório médico. O doente se queixa de ter apanhado uma infeção grave justamente onde deveria tratar de sua saúde. “Doutor” dizem com voz grave e ar acusador “fui lá com uma simples dor de garganta e saí com uma pneumonia bilateral” e em seguida conta o rol de tratamentos complicados e procedimentos dolorosos a que se teve de submeter para se livrar de algo que apanhou no ambiente hospitalar.
            Do ponto de vista da lógica, o ocorrido nem é tão estranho assim. Todos sabemos que o ambiente hospitalar é o mais infetado que existe. Afinal, praticamente todos que para li se dirigem levam algum tipo de problema físico e boa parte carrega germes, bactérias e vírus deixando depois o agente infecioso no ambiente. A probabilidade de um doente, já com as defesas baixas, adquirir algo nesse contexto é alta. Por isso mesmo os médicos procuram tratar os doentes ambulatoriamente e uma vez internados procuram diminuir o mais possível o tempo de permanência no hospital.
            Por outro lado, não deixa de ser um pouco estranho e até contraditório, que o local onde se vai buscar o tratamento seja a origem de tantas mazelas e por vezes mesmo de problemas que se tornam fatais. Se não posso confiar no hospital para me tratar e tenho que temer seu ambiente, fica difícil saber o que fazer quando estou doente. Isso se torna ainda mais evidente quando leio e descubro que boa parte dessas infeções hospitalares só se adquirem exatamente nesse ambiente e não as apanhamos em nenhum outro lugar.
            Ora, o que isso tem a ver com a igreja? Muito! Não é de hoje que se compara a igreja a hospitais. Assim como os hospitais existem para tratar os doentes, a igreja existe para ajudar a resolver a maior de todas as doenças, a do espirito. Assim como os hospitais tem gente preparada para lidar com os doentes a igreja deveria ser formada por ex-doentes prontos a compartilhar a cura com os que a procuram. Assim como no hospital se efetuam os tratamentos que restaurarão a saúde, na igreja se administram as bênçãos que restauram a alma e o espirito para a comunhão com Deus. Mas infelizmente as comparações não ficam por aqui. Se nos hospitais se corre o risco de adquirir infeções únicas e graves, também na igreja há riscos de se cair em pecados que fora dela seriam risco bem menor.
            São pecados próprios da realidade eclesiástica, que as pessoas de fora da igreja não experimentam mas que grassam no seu meio. Exatamente no lugar onde deveríamos lidar com nossos pecados e descobrir como nos livrar deles e de suas consequências, corremos o sério risco de adquirir pecados bem específicos e graves para nossa saúde espiritual. Pensemos em alguns dos mais comuns:
            Hipocrisia: talvez a mais comum das infeções eclesiásticas. E se é verdade que fora da igreja também vemos hipocrisia, a realidade é que a hipocrisia que vemos nela tem características únicas e é provocada exatamente pelo ambiente eclesiástico. Estamos falando daquele fingimento que ataca os crentes de modo particular. A vida dupla que se desenvolve naqueles que no domingo vestem uma roupa diferente (domingueira), falam uma língua própria (evangeliques), olham de um modo especial (altivez de santo) e se comportam como se fossem melhores que a maioria dos mundanos sem Jesus. Esse mesmo personagem gravemente infetado vive de segunda a sábado exatamente como o mundano que condena no domingo. Vê as mesmas novelas e filmes, surfa os mesmos sites pornográficos na net, usa a mesma linguagem pesada, conta as mesmas mentiras, engana igualmente nos impostos, mostra total descontrole do temperamento, reage e pensa como se Deus não existisse na prática. Mas no domingo o infetado parece sofrer de uma amnésia parcial e seletiva. Esquece de como viveu durante a semana e condena viva e brutalmente aqueles que fazem exatamente o que ele fez.
Ora essa hipocrisia é adquirida no ambiente eclesial. Trata-se de um conjunto de pressões que levam o individuo a sentir que precisa fingir para ser aceito. Talvez o primeiro caso registrado dessa infeção seja o de Ananias e Safira em Atos 6. O doente não percebe a gravidade de sua doença. Não entende que ela nega a graça de Deus e a comunhão dos santos. Desconhece que em sua progressão essa patologia leva à esterilidade espiritual e a falta total de comunhão com o Senhor.
Orgulho “Santo”: infeção próxima da anterior mas com sintomas um pouco diferentes. Trata-se da autojustificação de quem se esforça nas “coisas” de Deus, que se aplica na “obra” de modo por vezes sacrificial e que ocupa posições e cargos considerados importantes ou híper valorizados pelo próprio infetado. Esse orgulho leva o doente a achar que vale mais que todos, que a vida da igreja depende dele, que ninguém é capaz de se comparar a ele em importância e valor, que seu trabalho é insubstituível e que seu galardão será o maior de todos. Essa espécie de mania de grandeza espiritual afeta muitos crentes e é grave. Provoca ilusões e alucinações, leva por vezes mesmo a formação de seitas e outros grupos onde a infeção do portador inicial se torna uma verdadeira “peste negra” da igreja. São os donos da verdade. Os detentores da ortodoxia original ou então os descobridores da verdade final.
Essa infeção leva o doente a esquecer que tudo vem de Deus, que a graça é sempre soberana, que nada temos que não tenhamos recebido, que o corpo de Cristo é composto por muitos membros e todos são valiosos e necessários. Essa infeção cega o doente para o valor de seu irmão, torna-o surdo para a verdade proclamada pelo outro, e fecha o raciocínio para tudo que não seja de origem própria. Nas fases finais costuma levar a afastamento da igreja e eventual morte espiritual.
Exclusão: Esta outra infeção é também comum em meio eclesiástico e muito triste porque nega a verdade bíblica e a própria razão de ser da igreja. Trata-se de uma forma de depressão gravíssima que atinge aqueles que uma vez na igreja se vem cercados por orgulho, vaidade e que são excluídos de certos grupos “superiores”. Tendo vindo do mundo onde não percebiam o amor de Deus, esses doentes encontraram na igreja a fonte da graça Divina. Mas depois, com o tempo de convivência, perceberam o pecado na igreja, a hipocrisia dos crentes, a falta de amor da maioria, o egocentrismo de boa parte dos “irmãos” e entraram em confusão. Se no lugar onde se diz conhecer a Deus e receber os ensinos de Jesus se vive assim então não deve haver saída. O doente entra em desânimo profundo, afasta-se desiludido e acaba por ser um caso muito difícil de recuperar porque já experimentou todos os tratamentos e se tornou imune a eles.
Neste caso há falta de clareza de pensamento. Por vezes expectativas altas demais. É comum julgar-se o todo por um ou dois indivíduos e as generalizações, sempre perigosas, tomam conta do raciocínio levando ao desespero e a falta de esperança numa solução. Por fim a cegueira impede que o doente veja qualquer sinal da graça por mais evidente que seja e a anemia espiritual atinge a gravidade máxima.
Conclusão: talvez alguém me ache exagerado nessas descrições. Gostaria muito que tivesse sido só isso. Infelizmente infeção hospitalar e a sua congénere eclesiástica, são coisas muito sérias e precisam de ser tratadas como tal. Como em quase todos os casos o reconhecimento é o primeiro passo. Precisamos identificar as situações de pecados próprios da igreja e combatê-los de modo proactivo.
Para a hipocrisia o tratamento é a humildade;
para o orgulho é a imersão na realidade do corpo de Cristo;
para a exclusão é a realização da graça extraordinária mesmo no meio das falhas e fraquezas.
Humildade se ganha servindo; a realidade do corpo se adquire percebendo a diversidade de dons e apreciando os talentos de todos; a verificação da graça se percebe não deixando que o maligno nos encha com as mazelas dos outros mas ouvindo e louvando pelas bênçãos em tantas vidas transformadas.
Infeção eclesiástica esta aí. Esteja atento e combata já!